Dura lei, mas é a lei 1°/08/08
A lei está mais dura contra os assassinos cruentos - Em março de 2007 entrou em vigor a nova lei dos crimes hediondos, estupro, sequestro, tráfico de drogas, homicídio qualificado... Com a alteração, o Judiciário não vem mais aplicando a regra geral, que previa a progressão de regime com 1/6 (um sexto) de cumprimento da pena. Ou seja, um indivíduo condenado a 18 anos, por exemplo, poderia sair da cadeia para trabalhar fora tendo cumprido cerca de três anos de sua pena. (16%).
Hoje, um acusado de crime hediondo deverá cumprir 2/5 (dois quintos) do total da pena (se for primário) e, de 3/5 (três quintos), se for reincidente. Ou seja, para ele progredir ao semi-aberto e trabalhar fora, tem que cumprir, respectivamente, 40% e 60% da pena. Então, numa eventual condenação de 18 anos, ele só obterá progressão após sete anos e dois meses, para os primários*. Já o não-primário, deve cumprir 10,8 anos e só então sair para trabalhar.
*Primário - É aquele indivíduo que nunca teve uma condenação penal definitiva.
Condenado por homicídio qualificado pode ficar de 7 a 10 anos sem ver a luz da rua - Palavra do especialista: O advogado santiaguense Márcio Weiler, especialista na área criminal, explica as mudanças na lei dos crimes hediondos, que incluem homicídios qualificados.
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Direito Penal II
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