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Na autocomposição posso fazer acordo direto com com empregado ou empregador?

💡 2 Respostas

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Bruna Monteiro

No campo autocompositivo, o consenso pode ser alcançado diretamente pelas partes (autocomposição direta) ou com o apoio de terceiros (autocomposição assistida). A autocomposição direta, sem o auxílio de terceiros, pode ocorrer pela desistência, pela renúncia, pela submissão ou pela transação.

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Gabriela Gattulli

Com o advento da Lei n. 13.467/2017 (“Reforma Trabalhista”), foram inseridos na Consolidação das Leis do Trabalho (“CLT”) os institutos do Termo de Quitação Anual (art. 507-B), através do qual empregados e empregadores podem, anualmente, formalizar o termo de quitação das obrigações de dar e de fazer inerentes ao contrato de trabalho, com ciência e participação do sindicato profissional e a Homologação de Acordo Extrajudicial (alínea “f”, do inciso V, do art. 652), que permite que empregado e empregador firmem acordo sobre verbas inerentes ao contrato de trabalho, perante o Núcleo de Conciliação da Justiça do Trabalho.

"Art. 507-A.  Nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na  Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996.

Art. 507-B.  É facultado a empregados e empregadores, na vigência ou não do contrato de emprego, firmar o termo de quitação anual de obrigações trabalhistas, perante o sindicato dos empregados da categoria.  

Art. 652.  Compete às Varas do Trabalho:

f) decidir quanto à homologação de acordo extrajudicial em matéria de competência da Justiça do Trabalho."

Também o art. 507-A autoriza a pactuação de cláusula compromissória de arbitragem nos contratos de trabalho (i) cuja remuneração seja superior a duas vezes o máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social e (ii) desde que a iniciativa de se submeter à arbitragem seja feita pelo próprio empregado ou mediante sua concordância expressa. A arbitragem é uma forma de solução de conflitos mais incisiva, em que a situação é definida por um árbitro isento, especialista na matéria discutida, que decide a controvérsia, sem interferência das partes.

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