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Procuração é o instrumento pelo qual o outorgante (quem passa a procuração) atribui ao outorgado (a quem é passada a procuração), voluntariamente, poderes para, em seu nome, praticar atos ou administrar interesses no território brasileiro. Todo ato lícito pode ser objeto de mandato, com exceção do testamento, do depoimento pessoal e da adoção.
Nos termos da legislação brasileira, existem procurações que só têm validade e produzirão efeitos jurídicos se forem públicas, como para o casamento (art. 1542 do Código Civil), hipoteca ou compra e venda de imóvel, de veículos automotores e, em sua maioria, procurações referentes à transferência de bens e direitos. O interessado deverá verificar em cada caso, a exigência ou não da procuração pública junto ao órgão/instituição perante o qual a procuração será utilizada.
Fora essas situações, as procurações por instrumento particular, efetuadas pelo interessado, deverão ter a assinatura do outorgante reconhecida, a fim de que produzam efeitos perante terceiros.
A procuração por instrumento público é aquela escrita nos chamados cartórios pelos tabeliães no livro de notas, por meio de uma escritura pública.
A procuração por instrumento particular é aquela escrita sem a necessidade da participação de cartórios, ou de escritura pública.
Ambas são validas, porém, em algumas situações específicas, a procuração deve ser, obrigatoriamente, realizada por instrumento público.
Trata-se, nesses casos, de determinação legal normalmente estabelecida com a finalidade de se evitar fraudes. As procurações para casamento, para venda de imóveis, para se agir em interesse de incapazes, para recadastramento de servidores públicos, por exemplo, deverão ser efetuadas através de instrumento público. Esta necessidade, quando presente, estará sempre apontada na legislação correspondente.
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