O sinciciotrofoblasto é a camada de células que invade o tecido conjuntivo endometrial, ou seja, por causa da ação dele que o blastocisto consegue “se afundar” no endométrio. Ele também dá origem aos anexos embrionários, e fica secretando muitas enzimas de lise, para facilitar a implantação.
Durante a segunda semana de gestação, ele serve com suporte para as glândulas erodidas e meio de comunicação entre o sangue materno e o embrião. No final da segunda semana, o sinciciotrofoblasto, os citotrofoblastos e a mesoderme formam o córion. É responsável também pela produção do hormônio hcg.
O organismo da mãe também ajuda para ocorrer a implantação, porque além da atuação do sinciciotrofoblasto, acontecem os seguintes fenômenos:
as células endometriais (células residuais) sofrem apoptose (ai o blastocisto consegue invadir com mais facilidade, né? já que as células do endométrio vão morrendo no lugar onde ele vai erodindo, acabam morrendo);
há atuação de moléculas/fatores que deixam o endométrio mais receptivo, como: microvilosidades das células endometriais, moléculas celulares de adesão, citocinas, prostaglandinas, genes homeobox, fatores de crescimento e metaloproteinases da matriz;
Na invasão, o sinciciotrofoblasto penetra o endométrio com suas projeções e enzimas que degradam a matriz extracelular. O sinciciotrofoblasto e o citotrofoblasto secretam Beta-HCG, que, além de manter a atividade do corpo lúteo, contribui para o sucesso da implantação e da diferenciação do trofoblasto. No fim da segunda semana, os níveis desse hormônio são suficientes para o teste de gravidez ser positivo.
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