Que natureza bioquímica de antígeno permite a ativação T-dependente de linfócitos B, e por quê?

A resposta imune humoral é mediada por anticorpos secretados pelos plasmócitos. Um segundo sinal é necessário para a ativação de células B por antígenos timo-dependentes ou timo-independentes. Células T “helper” ativadas estimulam a proliferação e posterior diferenciação de células B ligadas ao antígeno. 

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/300627/mod_resource/content/1/Ativac%CC%A7a%CC%83o%20de%20Linfo%CC%81citos%20B_2015.pdf 

NATUREZA BIOQUÍMICA: Proteínas são antígenos T-dependentes. Estruturalmente esses antígenos são caracterizados por algumas cópias de determinantes antigênicos muito diferentes

http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/patologia/HELIOJOSEMONTASSIER/ed-2-antigenos.pdf

Após a captura, processamento e apresentação de antígenos pelas APCs, se iniciam os mecanismos de reconhecimento e ativação das células T. A apresentação de proteínas citosólicas via MHC-1 ou de proteínas de vesículas via MHC-2 determina qual subtipo de linfócitos T será ativado (T CD8+ ou T CD4+, respectivamente).

A ativação inicial de linfócitos T ocorre principalmente nos órgãos linfóides secundários pelos quais estas células circulam e onde se encontra uma quantidade considerável de células apresentadoras de antígenos. A célula dendrítica se destaca entre as demais, pois é considerada uma APC profissional, cumprindo um papel-chave neste processo.

O reconhecimento do antígeno resulta na geração de sinais bioquímicos que levam aativação  das células T.. O processo de ativação das células T está associado a mudanças na expressão de moléculas de superfície, muitas das quais têm papéis importantes na indução e regulação das respostas. Citocinas induzem a proliferação e diferenciação de células T ativadas pela APC. A expansão clonal e diferenciação são reforçadas por uma série de mecanismos de ampliação de feedbacks positivos.