O direito subjetivo é a permissão dada por meio da norma jurídica valida, é a permissão que tem o ser humano de agir conforme o direito objetivo, sendo ainda o direito como faculdade.
Tais permissões podem ser explicitas, ou seja, quando as normas clara e expressamente as mencionam, tendo como exemplo o art. 70 do CC, ou podem ser implícitas quando as normas não se referem a elas expressamente, mas, no entanto, regulam seu uso por não proibi-los, tendo como exemplo o art. 1525 e ss do CC.
Ainda, o direito subjetivo se divide em duas espécies: direito subjetivo comum da existência que é a permissão de fazer ou não fazer, ter ou não ter sem violação da norma jurídica, e, direito subjetivo de defender direitos, sendo a autorização de assegurar o uso do direito subjetivo, de modo que o prejudicado pela violação da norma tem autorização, pela própria norma, a resistir contra a ilegalidade, fazendo cessar o ilícito, reclamando reparação pelo dano.
Tem como forma o direito como interesse (aquele instituído em benefício de seu titular) ou o direito como função (aquele instituído em benefício de terceiros e não, em benefício do titular).
Por fim tem como elementos o sujeito (ser a quem o Direito Objetivo atribui direitos subjetivos), o objeto (bem ou vantagem sobre o qual recai o Direito Subjetivo), a relação jurídica (relação entre duas ou mais pessoas munida de conseqüência jurídicas), poder (faculdade que o sujeito ativo tem de utilizar o Direito Objetivo em seu favor) e a garantia (proteção jurisdicional que o Direito atribui ao titular para defender o objeto).
Direito objetivo é o conjunto de normas que o estado mantém em vigor. Constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele. Também chamado de direito positivo, pois é um direito posto.
Já o direito subjetivo designa a faculdade da pessoa de agir dentro das regras do direito. É o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais. Refere-se a potencialidade do exercicio de um direito.
Em suma, o direito objetivo indica o ordenamento positivo e o direito subjetivo a faculdade de exigir seu cumprimento.
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