Diferença entre ser capaz e ter legitimidade.
A relação jurídica obrigacional é composta por três elementos essenciais, que são: o subjetivo, o objetivo e o imaterial.
O subjetivo ou pessoal, que diz respeito aos sujeitos da relação jurídica, ou seja, o sujeito ativo (credor) e o sujeito passivo (devedor). O sujeito pode ser pessoa jurídica ou física, admitindo-se em algumas situações um sujeito determinável.
O objetivo ou material, que diz respeito ao objeto da relação jurídica, também conhecido como prestação. A prestação pode ser positiva (dar e fazer) ou negativa (não fazer).
O imaterial (abstrato) representa o vínculo jurídico, que garante o fiel cumprimento da obrigação, seja espontaneamente ou coercitivamente.
Capacidade é a medida da personalidade. A que todos possuem é a capacidade de direito, que corresponde a possibilidade de aquisição ou gozo de direitos(CC, Art. 1º). O Código Civil brasileiro preceitua, no artigo 2º, que a pessoa tem capacidade para figurar em uma relação jurídica a partir do nascimento com vida e reserva ao nascituro uma expectativade direito.
Legitimidade é a aptidão (autorização) para a prática de determinados atos jurídicos. O individuo pode ser absolutamente capaz, mas pode não ter legitimidade para agir naquelecaso específico. Por exemplo, mesmo que um cônjuge tenha capacidade plena, esse não tem legitimidade para vender uma casa sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta. (CC,Art.º1647, I)
Clarissa, caso queira aprofundar mais, deixarei o link de um PDF sobre o tema, ok.
Legitimidade está ligada ao vinculo jurídico, ou seja, legitimo é aqueles que participam, efetivam ou são afetados pela relação juridica, já a capacidade é vinculada ao sujeito, portanto a capacidade de fato é a medida da persona, a competencia de administrar, efetuar ou garantir a relação juridica.
os critérios da capacidade estão classificados nos artigos 3 e 4 do código civil; quanto a legitimidade trata de pessoas que são capazes (que exercem atos da vida civil), mas, por algum motivo específico, não são legitimos para efetivação de algum ato. é o exemplo dos tutores e curadores, são capazes, mas não são legítimos para doar os bens daqueles pelos quais estão responsáveis, sçavo por determinação judicial.
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