Uma norma deixa de ser jurídica quando perde sua validade, ou seja, não mais pertence ao ordenamento. Em tese, a perda de validade pode ocorrer de duas formas: 1. revogação, ou seja, uma nova norma retira a validade de norma anterior; 2. ineficácia, ou seja, uma norma que durante certo período de tempo não é aplicada pelo Estado e respeitada pela população deixa de ser considerada válida.
Eduarda, um pouco mais sobre o assunto.
Devemos nos lembrar também de uma eventual declaração de inconstitucionalidade de lei. Uma lei declarada inconstitucional não foi revogada, mas perde a sua validade, eis que é declarada nula pelo STF, e, portanto, expurgada do ordenamento jurídico. Também ela não é uma lei ineficaz, eis que ela passa a deixar de existir. E uma lei ineficaz é uma lei que existe formalmente, mas que não é aplicada. Repita-se, já a lei declarada inconstitucional pelo STF em controle direto de constitucionalidade ou controle abstrato de constitucionalidade é uma lei que deixa de existir, que passa a não fazer mais parte do ordenamento jurídico. Assim, pois, a declaração de inconstitucionalidade em controle abstrato de constitucionalidade de leis e atos normativos é uma 3ª hipótese de perda de validade de uma lei. É digno de nota também que o STF pode modular os efeitos dessa declaração de inconstitucionalidade em sede de controle abstrato, eis que o supremo pode determinar um marco inicial a partir de quando a declaração de inconstitucionalidade passa a valer. A declaração de inconstitucinalidade em controle concentrado/abstrato atualmente pode ter tanto efeitos ex tunc(retroativo) quanto efeito ex nunc(não retroativo) por motivo de interesse público(art. 27 da Lei 9.868/1999). E isso faz com que a lei eprca a validade somente a partir de um marco específico. Então, nesse caso,temos uma lei válida até determinado momento e partir de um outro momento temos uma mesma lei inválidade.
Sim. A norma jurídica perde a sua validade em duas hipóteses, ou
seja, nos casos de revogação e ineficácia:
Revogação: é a cessação definitiva da vigência de uma lei em razão da
edição de uma nova lei. Decorre do princípio da continuidade das leis.
Ineficácia: ocorre quando a lei perde a sua validade, deixando de ser
aplicada ao caso concreto, porém conserva a sua vigência em razão de
inexistir.
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