Como funciona os vícios redibitórios?

Vícios redibitórios são defeitos ocultos em coisa recebida em virtude de contrato comutativo (com prestações recíprocas e equivalentes), que a torna imprópria ao uso a que se destina, ou lhe diminua o valor, de tal modo que o ato negocial não se realizaria se esses defeitos fossem conhecidos, dando ao adquirente direito de ação para redibir o contrato ou para obter abatimento no preço.

A coisa defeituosa pode ser enjeitada pelo adquirente mediante devolução do preço ou, se o alienante conhecia o defeito, com perdas e danos.

Exemplo: João compra carro de Maria pensando estar o veículo em perfeito estado. O veículo, no entanto, possuia defeito grave no motor. Se João soubesse do defeito, não o teria comprado. João pode enjeitar a coisa defeituosa mediante devolução do preço, ou, caso Maria conhecesse o defeito, poderia também pleitear perdas e danos.

Existe divergência doutrinária sobre a natureza jurídica do vício redibitório. Para Gagliano e Pamplona Filho, trata-se de uma garantia legal. Flávio Tartuce, por sua vez, leciona que se trata do próprio defeito, cuja consequência jurídica é a possibilidade de sua evocação através das ações edilícias.

Recomendamos as obras dos autores citados para pesquisas mais aprofundadas sobre algum tema. 

Tratam-se de vícios redibitórios do contrato os que se apresentam de forma oculta, diminuindo significativamente o valor da coisa objeto da pactuação ou o torne impróprio para uso. Desde que presentes os requisitos preliminares de celebração contratual, poderá o adquirente prejudicado requerer o que lhe direito por meio de ação redibitória. Neste sentido, afirma Maria Helena Diniz, em sua obra “Direito Civil, Teoria dos Contratos” que “os vícios redibitórios, portanto, são falhas ou defeitos ocultos existentes na coisa alienada, objeto do contrato comutativo, não comuns à congêneres, que a tornam imprópria ao uso a que se destina ou lhe diminuem sensivelmente o valor, de tal modo que o ato negocial não se realize se esses defeitos fossem conhecidos.Tratam-se de vícios redibitórios do contrato os que se apresentam de forma oculta, diminuindo significativamente o valor da coisa objeto da pactuação ou o torne impróprio para uso. Desde que presentes os requisitos preliminares de celebração contratual, poderá o adquirente prejudicado requerer o que lhe direito por meio de ação redibitória. Neste sentido, afirma Maria Helena Diniz, em sua obra “Direito Civil, Teoria dos Contratos” que “os vícios redibitórios, portanto, são falhas ou defeitos ocultos existentes na coisa alienada, objeto do contrato comutativo, não comuns à congêneres, que a tornam imprópria ao uso a que se destina ou lhe diminuem sensivelmente o valor, de tal modo que o ato negocial não se realize se esses defeitos fossem conhecidos.Tratam-se de vícios redibitórios do contrato os que se apresentam de forma oculta, diminuindo significativamente o valor da coisa objeto da pactuação ou o torne impróprio para uso. Desde que presentes os requisitos preliminares de celebração contratual, poderá o adquirente prejudicado requerer o que lhe direito por meio de ação redibitória. Neste sentido, afirma Maria Helena Diniz, em sua obra “Direito Civil, Teoria dos Contratos” que “os vícios redibitórios, portanto, são falhas ou defeitos ocultos existentes na coisa alienada, objeto do contrato comutativo, não comuns à congêneres, que a tornam imprópria ao uso a que se destina ou lhe diminuem sensivelmente o valor, de tal modo que o ato negocial não se realize se esses defeitos fossem conhecidos.