O autor português Jorge Miranda divide os limites materiais para o poder constituinte originário em três espécies:
Estes limites transcendentes teriam origem no direito natural, nos valores éticos e na consciência jurídica coletiva.
Estes limites estão ligados a configuração do Estado à luz do poder constituinte originário material ou da própria identidade do Estado.
Deve haver uma coincidência entre aquilo que o povo quer e o que foi consagrado na constituição.
Advém de outros ordenamentos jurídicos, principalmente do direito internacional.
A soberania do poder constituinte originário encontra limitações no ordenamento internacional. Os tratados Internacionais de Direitos Humanos, por exemplo, servem como uma forte limitação ao poder constituinte originário. Vale frisar que o STF reconhece um status supralegal aos Tratados Internacionais de Direitos Humanos.
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