Igualdade formal é aquela que diz: "todos são iguais perante a lei", logo, trata-se da isonomia legal; no que tange à igualdade material depreende-se que esta advém da equidade: "tratar desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade".
Segundo o artigo 5º, caput, traz o conceito de isonomia: "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza [...]".
Vê-se que tal conceito não estabelece distinção alguma entre as pessoas. Esta é a chamada isonomia formal.
Em uma primeira leitura, entende-se que em iguais condições, todos devem ser tratados igualmente. No entanto, em alguns casos, a falta de distinção pode gerar desigualdades, ao invés de igualdade.
Exemplo: nos concursos públicos para ingresso nas carreiras policiais existem testes físicos, e, entre eles, a prova de barra fixa.
Nesta situação, imagine que, para obtenção de aprovação na referida prova física, fosse exigida dos candidatos dos sexos masculino e feminino a realização de no mínimo 5 repetições de barra.
Estariamos claramente diante de um critério injusto, tendo em vista que a estrutura muscular feminina é menos robusta que a masculina.
Surge então a isonomia material:
"Devemos tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, na medida de suas desigualdades."
Para se atingir uma real isonomia, é necessário que a desigualdade entre as pessoas seja levada em conta.
Exemplo: Na situação acima tratada, se deve estabelecer distinção entre os critérios para aprovação ante o sexo do candidato.
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Direito Constitucional I
•ISE-ICESP
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