Uma esfera oca não carregada e não condutora de raio de 10,0 cm envolve uma carga de 10,0 μC localizada na origem de um sistema de coordenadas cartesianas. Uma broca de raio de 1 mm é alinahda ao longo do eixo z e um furo é aberto na esfera. Calcule o fluxo elétrico através do orifício.
Minha resposta deu 1,13 x 10^6 Nm^2/C, porém a do livro ta dando 28,2.
Alguém consegue me explicar?
A definição de fluxo elétrico é dada por:
Φ=∫EdA (essa integral é uma integral de superfície).
Há 3 jeitos de vc calcular o fluxo elétrico:
1- O pior deles: calcular a integral (quase nunca um exercício é assim).
2- Usar a Lei de Gauss (90% dos casos é isso. A lei de gauss pode ser encontrada aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Gauss)
3 - Se o campo elétrico for constante na área a ser integrada, entào a integral vira: Φ=E*A*cos(α) onde α é o ângulo de incidência do campo elétrico na área.
Nessa problema, caímos no caso 3 (podemos aproximar o campo elétrico mais ou menos constante num disco de raio 1mm distante 10cm da carga). Daí fica:
Φ=E*A*cos(α)=(K*q/R^2)*(π*r^2)*cos(0)
K=9*10^9
q=10*10^-6
R=10^-1
r=10^-3
Jogando esses valores, teremos: Φ=9*π=9*3,14=28,26 Nm^2/C
Imaginemos que num canal de secção transversal constante esteja escoando água com velocidade constante . Consideremos uma secção qualquer plana de área S no canal. Calculemos o volume de água que passa por essa secção durante um segundo. Uma gota d’água que num instante qualquer está em S, depois de um segundo terá percorrido uma distância igual ao módulo da velocidade, . Então, o volume de água que passa por S em um segundo é o volume de um cilindro gerado por S se S deslocar-se paralelamente a sí mesmo de uma distância igual a . |
O volume desse cilindro é igual ao produto da área da base, S, pela altura h (perpendicular comum às bases)(fig. 56-a). Representaremos esse volume por :
Sendo o ângulo que faz com , vemos pela figura que:
Substituindo em , teremos :
Concluímos que o volume de água que atravessa a superfície de área num segundo é dado pelo produto do módulo da velocidade, pela área da superfície, pelo coseno do ângulo que a normal à superfície faz com a velocidade.
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