O Areópago era o mais antigo tribunal de Atenas. Até 462 a.C., o poder judiciário estava-lhe totalmente reservado.
O referido tribunal tinha de decidir sobre inúmeros casos, incluindo os de carácter político e religioso.
Segundo Olga Pombo, "teoricamente, o público não assistia ao processo, mas muitas vezes juntava-se à volta da paliçada no interior da qual se reuniam os juizes. Embora pudessem ser julgados vários casos num mesmo dia, por norma apenas se julgava um.
O acusador e o acusado tomavam a palavra à vez, embora recorressem, com alguma frequência, a advogados ou a logógrafos que lhes redigiam os discursos ou que falavam por eles. A duração dos discursos era medida pela clepsidra. Os discursos podiam ser, eventualmente, interrompidos pela leitura de testemunhos, de leis, decretos, ou outras informações que pudessem ser úteis para se esclarecer o processo. Depois dos debates terminarem, os juizes, que até então haviam permanecido passivos, pronunciavam-se a favor ou contra a acusação."
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