Auxiliam na troca de nutrientes e metabólitos dos espermatócitos, espermátides e espermatozoides. Elas também fazem uma barreira protetora para que o espermatozoide não sofra ação do sistema imune, produzem o fluido necessário para o transporte do espermatozoide e fazem fagocitose de excesso de fragmentos do citoplasma liberados durante a espermiogênese.
As células de Sertoli são elementos essenciais para a realização das funções testiculares. Possuem formato piramidal e envolvem parcialmente as células da linhagem espermatogênica.
As bases das células de Sertoli aderem à lâmina basal dos túbulos, e suas extremidades apicais encontram-se no lúmen dos túbulos seminíferos. Constituem o principal elemento da chamada barreira Hemato-testicular, pois qualquer substância para chegar até as células germinativas passa primeiro pelas células de Sertoli.
Todo o material que é eliminado pelas células da linhagem germinativa durante o processo da espermatogênese é absorvido e digerido pelas células de Sertoli. Dessa forma este material não atingirá a circulação sanguínea e não constituirá fonte contínua de antígenos.
As funções desempenhadas pelas células de Sertoli são diversas. Dentre elas, auxiliam na troca de nutrientes e metabólitos dos espermatócitos, espermátides e espermatozóides. A barreira formada pelas células de Sertoli também protege os espermatozóides em desenvolvimento de ataque imunológico. Outra função desempenhada pelas células em questão é a fagocitose de excessos de fragmentos de citoplasma liberados durante a espermiogênese.
Também secretam continuamente nos túbulos seminíferos um fluído que é transportado na direção dos ductos genitais e é usado para transporte de espermatozóides.
A secreção de uma proteína ligante de andrógeno pelas células de Sertoli é controlada por hormônio folículo-estimulante e testosterona e serve para concentrar testosterona nos túbulos seminíferos, onde ela é necessária para a espermatogênese.
Células de Sertoli podem converter testosterona em estradiol e também secretam um peptídeo denominado inibina, que suprime a síntese e a liberação de FSH pela hipófise. Essa célula produz também o hormônio antimülleriano, que é uma glicoproteína que age durante o desenvolvimento embrionário para gerar a regressão dos ductos de Müller em fetos do sexo masculino, induzindo assim o desenvolvimento de estruturas derivadas dos ductos de Wolff.
fonte:https://www.infoescola.com/citologia/celulas-de-sertoli/
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Histologia e Embriologia
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