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A via das pentoses-fosfato é dividida em dois ramos: oxidativo e não-oxidativo. Sobre esta via, responda as questões abaixo:


a) No que diz respeito aos produtos do ramo oxidativo, quais seriam as necessidades de uma célula que seguisse apenas este ramo? Justifique sua resposta, citando um exemplo de célula, tecido ou órgão onde a situação descrita anteriormente poderia ocorrer. (1,0)

💡 1 Resposta

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Ana Beatriz Pinheiro

A rota metabolica da via das pentoses-fosfato é desviada para o ramo oxidativo a partir do momento em que a célula tem necessidade de sintetizar ácidos graxos e hormônios esteróis. O produto principal do ramo oxidativo da via das pentoses-fosfato é o NADPH, necessário para esse metabolismo, servindo como doador de elétrons e protetor contra o dano oxidativo em células que estão em contante contato com oxigênio. Um órgão onde há constante síntese de ácidos graxos é o fígado, consequentemente um órgão onde a via das pentoses-fosfato está bastante ativa, algo que também ocorre no tecido adiposo.

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RD Resoluções

Uma das principais fontes de energia é a glicose. Nos animais, a maioria da glicose é catabolizada por um complexo processo que transforma uma molécula de glicose em piruvato, produzindo adenosina-trifosfato (ATP). Tal processo é denominado de glicólise.

Porém, além da glicólise, existem outras vias metabólicas nas quais a glicose pode ser catabolizas. Neste contexto, merece destaque a via das pentoses-fosfato.

De forma resumida, a via das pentoses-fosfato consiste em um processo de oxidação da glicose-6P, produzindo citosol sem gerar ATP, mas gerando NADPH, que também é muito importante para as células, visto que é uma molécula com grande poder redutor, possibilidade diversos fenômenos bioquímicos.

A via das pentoses é caracterizada por possuir duas fases: fase oxidativa e fase não oxidativa.

Na fase oxidativa, as moléculas de glicose-6-fosfato são oxidadas por moléculas de NADP\(^+\) e pela enzima glicose-6P desidrogenase, acarretando na produção de moléculas de NADPH e 6-fosfato-gliconato.Todavia, as moléculas de 6P-gliconato também estão submetidas à oxidação e, em consequência, produzem moléculas de gás carbônicos, ribulose-5-fosfato e mais moléculas de NADPH. Em seguida, inicia-se a fase não oxidativa, onde a ribulose-5-fosfato, por isomerização, torna-se ribose-5-fosfato. Nesse momento, uma parcela da ribose-5-fosfato continua se isomerando, produzindo a xilulose-5-fosfato. A seguir, as duas pentoses pentoses se reciclam e geram novas moléculas de glicose-6-fosfato, que, por sua vez, pode ser empregada tanto na via de pentoses quanto nas vias de metabolismo da glicose.

O processo da via das pentoses-fosfato resume-se no seguinte ciclo:

  1. 6 moléculas de glicose-6P entram no ciclo;
  2. 6 moléculas de CO2 são produzidas;
  3. 6 moléculas de pentose-5P são formadas;
  4. As pentoses-5P se reorganizam, se reciclam, e geram 5 moléculas de glicose-6P.

Portanto, as necessidades de uma célula que seguisse o ramo oxidativo seria de moléculas de 6P-gliconato. Como exemplo de órgão onde a situação descrita ocorre, pode-se citar o fígado de animais.

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