A decisão de utilizar ou não um psicofármaco depende antes de tudo do diagnóstico que o paciente apresenta, incluindo eventuais comorbidades. Para muitos transtornos os medicamentos são o tratamento preferencial, como na esquizofrenia , no transtorno bipolar, em depressões graves ou no controle de ataques de pânico. Em outros, como nas fobias específicas, transtornos de personalidade, problemas situacionais as psicoterapias podem ser a primeira opção. E em muitas situações o ideal talvez seja a combinação de ambos os métodos.
Devemos lembrar que estes grupo de fármacos resultam em depressão do Sistema Nervoso Central(SNC), por este motivo devemos ter cautela na adição de mais um fármaco no tratamento em questão.
Devemos sempre avaliar os riscos e benefícios para realizar a preescrição de psicofármacos
Alguns Ansiolíticos como por exemplo os benzodiazepínicos podem ter como efeitos adversos:
O uso crônico dos BDZs, especialmente os de meia vida curta, utilizados em doses elevadas e por longo tempo, leva com freqüência a um quadro de dependência e a uma síndrome de retirada, caso o medicamento seja suspenso.
A síndrome de retirada ou de descontinuação é muito semelhante a um quadro de ansiedade e caracteriza-se por inquietude, nervosismo, taquicardia, insônia, agitação, ataque de pânico, fraqueza, cefaléia, fadiga, dores musculares, tremores, náuseas, vômitos, diarréia, cãibras, hipotensão, palpitações, tonturas, hiperreflexia, hipersensibilidade a estímulos, fotofobia, perturbações sensoriais, despersona lização, desrealização, disforia. Nos casos mais graves, podem ocorrer convulsões, confusão, delirium e sintomas psicóticos.
A duração é variável: os sintomas físicos raramente ultrapassam sete dias Para prevenir este tipo de ocorrência deve-se fazer uma retirada gradual do medicamento (50%da dose em 2 a 4 semanas, e os restantes 50% num período bem mais longo)
fonte:http://marciocandiani.site.med.br/index.asp%3FPageName%3Dbenzodiazepinicos
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