Verdadeiro, a osmolaridade do lec deve ter 0,3 osm/l essa concentração é obtida atraves de calculos que levam em consideração a concentração de ions (Na+) nutrientes (glicose) e produtos e subprodutos extracelulares (ureia que é excretada pelos rins). Esses nutrientes presentes no LEC são vitais para o organismo
Verdadeiro.
A Osmolalidade é a medida do número de partículas dissolvidas em uma solução. O teste de osmolalidade reflete a concentração de substâncias como sódio, potássio, cloreto, glicose e ureia em uma amostra de sangue, urina ou, por vezes, fezes. É utilizado para avaliar o equilíbrio entre a água e as partículas dissolvidas no sangue e na urina, para detectar a presença de substâncias que podem afetar esse equilíbrio e para avaliar a capacidade dos rins de concentrar a urina.
O balanço hídrico no organismo é um processo dinâmico que é regulado pelo controle da quantidade de água eliminada na urina e pelo aumento ou redução de água ingerida para saciar a sede. Sensores osmóticos no organismo percebem e reagem a aumentos e reduções da quantidade de água e de partículas na corrente sanguínea. O aumento da osmolalidade sanguínea pode ser devido à diminuição da quantidade de água no sangue ou a um aumento no número de partículas, o hipotálamo secreta o hormônio antidiurético (ADH), que avisa aos rins que devem reter água. Isso resulta em uma urina mais concentrada, com osmolalidade urinária elevada e sangue mais diluído, com menor osmolalidade. Quando a osmolalidade sanguínea diminui, a secreção de ADH é suprimida, os rins eliminam maiores quantidades de urina diluída, a quantidade de água do organismo diminui e a osmolalidade sanguínea volta ao normal.
Osmolalidade sanguínea é fundamentalmente a dosagem de sódio dissolvido no soro. Sódio é o principal eletrólito no sangue, urina e fezes. Ele funciona com o potássio, cloreto e CO2 (na forma de bicarbonato) para a manutenção da neutralidade elétrica no organismo e o equilíbrio ácido-base. O sódio entra no corpo pela alimentação e, geralmente, é mantido ou eliminado na urina pelos rins, para a manutenção da concentração sanguínea dentro dos limites saudáveis.
Osmolalidade urinária dosa, fundamentalmente, os produtos residuais da ureia e creatinina. Estas são produzidas e eliminadas pelo corpo a uma taxa relativamente constante.
A glicose e a ureia não são eletrólitos, mas como partículas (moléculas), elas contribuem com a osmolalidade. Geralmente, sua contribuição é pequena, mas quando o indivíduo apresenta glicose elevada no sangue (hiperglicemia, como no diabetes), ou ureia elevada no sangue (observada em doenças como a insuficiência renal), sua influência pode ser significativa.
A glicose é osmoticamente ativa. Isto significa que ela pode extrair água das células do corpo, aumentando a quantidade de líquido na circulação, o que, por sua vez, aumenta a quantidade produzida de urina diluída. Manitol, um medicamento usado para tratar edema cerebral, também apresenta essa propriedade. Toxinas, como o metanol, álcool isopropílico, etilenoglicol, propilenoglicol e acetona e medicamentos como o ácido acetilsalicílico (aspirina) também podem afetar a osmolalidade, quando ingeridos em quantidades suficientemente grandes.
A osmolalidade pode ser dosada ou estimada a partir dos principais solutos passíveis de estarem no sangue. A diferença entre resultados dosados e calculados (estimados) é denominada "gap osmótico" ou "gap osmolal". O aumento do gap osmótico (superior a 10) indica a presença de outras substâncias, entre elas toxinas, aspirina ou manitol. O gap osmótico é, por vezes, utilizado para avaliação, quando o indivíduo está em terapia com manitol ou quando há suspeita de ingestão de alguma toxina, como o metanol, ou de algum medicamento, como a aspirina, em excesso. Outras causas comuns de gap osmolal elevada são: cetoacidose alcoólica, insuficiência renal, cetoacidose diabética e choque.
fonte:https://labtestsonline.org.br/tests/osmolalidade
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