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Discuta as vantagens e desvantagens da microscopia óptica e eletrônica. Como poderia visualizar uma célula na pele, uma mitôcondria e uma bactéria?

Vantagens e desvantagens da microscopia óptica e eletrônica.

 

💡 6 Respostas - Contém resposta de Especialista

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Passei Direto

A microscopia óptica e a microscopia eletrônica se diferenciam pelo tipo de radiação utilizada para a visualização das estruturas invisíveis a olho nu (feixe de luz e feixe de elétrons, respectivamente). Apesar de um microscópio óptico ser uma tecnologia mais barata que a do microscópio eletrônico, a resolução da imagem obtida no eletrônico é muito mais alta.

Para visualizar uma célula na pele, a microscopia óptica é suficiente, desde que a lâmina com o tecido seja devidamente preparada e corada. Já para visualizar organelas como a mitocôndria e bactérias, estruturas bem menores, a microscopia eletrônica é a pedida (no caso, microscopia eletrônica de varredura, por exemplo).Uma vantagem da microscopia ótica está no fato de os microscópios não utilizarem luz e sim feixes luminosos, fazendo assim com que a imagem seja mais nítida.

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Mariana Tôrres de Castro

MICROSCOPIA ÓPTICA COMUM: O microscópio óptico comum utiliza a luz do visível como fonte luminosa. Conseguem aumentar um objeto em até 1000 vezes o seu tamanho original. Esse aumento depende, basicamente, do conjunto de lentes utilizadas (objetivas e oculares) e que constituem a parte óptica do microscópio. O aumento total observado corresponde ao aumento proporcionado pela lente objetiva amplificado pela lente ocular. A resolução máxima obtida com o microscópio óptico é limitada pelo comprimento de onda da luz no espectro do visível (entre 400 e 700 nm).

MICROSCOPIA DE CONTRASTE DE FASE: Este microscópio óptico é bastante semelhante ao microscópio óptico comum, sendo, no entanto, dotado de um sistema óptico particular (um anel de fase, localizado na objetiva, e um anel circular, localizado no condensador) que amplia a diferença de fase dos raios luminosos que atravessam a célula. Essa diferença de fase gerada pelo sistema óptico amplia o contraste entre os componentes intracelulares, permitindo uma melhor visualização do material biológico.

MICROSCOPIA DE CAMPO ESCURO: A microscopia de campo escuro é um tipo de microscopia óptica que se utiliza de técnicas de iluminação para aumentar o contraste de células não coradas, podendo, assim como a microscopia de contraste de fase, ser utilizada para o estudo de células vivas.

MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA: A microscopia de fluorescência, assim como as outras microscopias ópticas, também utiliza a luz como fonte de radiação, sendo mais com uma utilização de lâmpadas de mercúrio e xenônio. No entanto, ao invés da reflexão, ou absorção da luz, pelo material biológico, a fluorescência é o fenômeno que dá suporte à microscopia.

MICROSCOPIA CONFOCAL: A microscopia confocal é a técnica de microscopia óptica. Se baseia no uso de corantes vitais (que não necessitam de fixadores ou agentes permeabilizantes para atravessarem a membrana plasmática), que permitem o estudo de células vivas, diversos processos celulares antes pouco compreendidos. Utiliza, como fontes luminosas, os lasers de argônio ou hélio/neônio ou, mais raramente, lâmpadas de mercúrio e xenônio. Permite o controle da profundidade de campo, a eliminação, ou redução parcial, das informações que se encontram fora do plano focal, e a coleta de uma série imagens sequenciais de planos seccionais.

MICROSCOPIA ELETRÔNICA: A microscopia eletrônica utiliza o feixe de elétrons como radiação. A fonte de elétrons é um filamento ou catodo que bombeia os elétrons através de uma estrutura cilíndrica até a amostra. Permite a visualização de detalhes estruturais de organelas, tais como a mitocôndria, das nucleoporinas do envelope nuclear, dos ribossomos e de diversas outras estruturas celulares e, até, mesmo, de vírus. A preparação das amostras para observação em microscopia eletrônica requer mais etapas do que as utilizadas em microscopia óptica. O uso específico de fixadores químicos, a criofixação (fixação pelo frio), o processo de congelamento, a desidratação e a necessidade de cortes ultrafinos, requer um treinamento técnico altamente especializado.

MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO: Baseia-se na passagem do feixe de elétrons pela célula. Uma vez que o material está impregnado com sais de metais pesados, ao passar pela célula, parte do feixe é desviada (devido à presença dos metais pesados ligados a certas estruturas celulares) gerando uma imagem escura (eletrodensa) na tela de recepção. Por outro lado, parte do feixe é capaz de atravessar o material, gerando múltiplos tons de cinza na tela de recepção, que, posteriormente, é revelada em uma microfotografia. A microscopia eletrônica de transmissão permite uma análise das estruturas intracelulares com um grau de detalhamento impressionante.

MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA: A microscopia eletrônica de varredura se baseia na geração de elétrons secundários, que são emitidos por uma amostra após a mesma ser excitada por um feixe de elétrons, ou por elétrons retroespalhados, sendo a primeira técnica a mais utilizada por gerar imagens com melhor definição (maior profundidade de campo). Os elétrons secundários são coletados por um detector, que gera uma imagem virtual do material analisado. O material precisa ser fixado, desidratado e recoberto com ouro ou carbono para a obtenção de imagens topográficas com alta resolução.

Para se ter uma visualização na microscopia óptica é preciso fazer a fixação e a coloração:

A fixação é o processo pelo qual preservamos um material biológico para posterior análise. A fixação pode ser obtida por processos químicos (ex: ligação cruzada entre macromoléculas, como no uso do formaldeído ou glutaraldeído, ou por ação de agentes precipitantes/desnaturantes, como o metanol, o etanol, a acetona e ácido acético) ou físicos (ex: calor).

A coloração é uma técnica que tem como objetivo aumentar o contraste entre os componentes celulares, proporcionando, assim, uma melhor visualização destas estruturas. Os corantes são compostos orgânicos aromáticos que apresentam um grupamento cromóforo (ou cromofórico), responsável pela interação com a radiação eletromagnética (luz) e a consequente absorção de determinados comprimentos de onda responsável pela coloração do objeto.

Para a microscopia óptica 1 tecido tem que ser cortado em seções  quanto mais fina a seção mais nítida é a imagem. Neste processo a informação 3D é perdida.

Através do microscópio óptico é possível a observação de células da pele e de bactérias, mas organelas como a mitocondria só são visíveis com microscopia eletrônica. Em células da pele coradas em HE é possível visualizar o nucléo e a membrana celular.

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Gleidianny Oliveira

A microscopia de elétron tem diversas vantagens principais. uma delas é:

  • Ampliação e mais de alta resolução - enquanto os elétrons um pouco do que ondas claras são usados, pode ser usado para analisar as estruturas que não podem de outra maneira ser consideradas. A definição de imagens da microscopia de elétron está na escala de até 0,2 nanômetros, que é 1000x mais detalhado do que a fotomicroscopia.

Contudo, há diversas desvantagens que podem significar que outras técnicas, fotomicroscopia especialmente e microscopia da super-definição, são mais vantajosas ao pesquisador. Estes incluem:

  • Incapacidade analisar espécimes vivos - enquanto os elétrons são dispersados facilmente por outras moléculas no ar, as amostras devem ser analisadas em um vácuo. Isto significa que os espécimes vivos não podem ser estudados por esta técnica. Isto significa que as interacções biológicas não podem correctamente ser observadas, que limita as aplicações da microscopia de elétron na pesquisa biológica.



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Samara Borges

Uma importante vantagem da microscopia óptica é que a luz é relativamente não destrutiva, não danifica a estrutura e, portanto, permite observar em células vivas o que de fato se encontra nas mesmas.

Vantagens da microscopia de elétron. A microscopia de elétron tem diversas vantagens principais. Estes incluem: Ampliação e mais de alta resolução - enquanto os elétrons um pouco do que ondas claras são usados, pode ser usado para analisar as estruturas que não podem de outra maneira ser consideradas.

A desvantagem do microscópio eletrônico em relação ao óptico é que não é possível visualizar células vivas e as imagens obtidas são em preto e branco. Operadora utilizando um microscópio eletrônico de transmissão Microscópio eletrônico de varredura

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