Hipertrofia: A hipertrofia refere-se a um aumento no tamanho das células e, com tal alteração, um aumento no tamanho do órgão. Portanto, o órgão hipertrofiado não tem novas células, apenas células maiores . O aumento de tamanho das células não é devido simplesmente a um aumento de entrada de líquidos (tumefação celular ou edema) , mas à síntese de mais componentes estruturais da célula.
Hiperplasia: A hiperplasia constitui num aumento do número de células em um órgão ou tecido, com conseqüente aumento do seu volume.
A hipertrofia (aumento no tamanho da célula) e a hiperplasia são muito relacionadas e geralmente se desenvolvem concomitantemente. A hipertrofia não envolve a divisão celular, mas a hiperplasia ocorre se as populações de células forem capazes de sintetizar DNA , permitindo assim a divisão mitótica. A hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica.
A hiperplasia fisiológica pode ser dividida em:
Já a hiperplasia patológica é,na maioria dos casos, decorrente de estimulação hormonal excessiva ou de efeitos dos fatores de crescimento sobre células-alvo. Um exemplo de hiperplasia hormonalmente induzida é a hiperplasia do endométrio. Algumas viroses, como no caso das verrugas, também induzem uma hiperplasia no epitélio infectado.
Metaplasia: A metaplasia é uma alteração reversível na qual um tipo celular adulto (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo celular adulto. Pode, também, representar uma substituição adaptativa de células mais sensíveis ao estresse por tipos celulares mais capazes de suportar o ambiente adverso.
A metaplasia adaptativa mais comum é a transformação do epitélio colunar para epitélio escamoso, como ocorre nas vias respiratórias de fumantes, devido à irritação crônica . No fumante habitual, as células epiteliais colunares ciliadas normais da traquéia e dos brônquios são freqüentemente substituídas por epitélio pavimentoso estratificado. Estes epitélios metaplásicos constituem, muitas vezes, no local da instalação de tumores (neoplasias).
A hipertrofia mais comum acontece na musculatura (hipertrofia muscular) e pode ser provocada por fatores biológicos, como o crescimento na fase de puberdade, a dilatação do útero durante a gravidez, e etc. Mas, também pode se desenvolver de maneira forçada, através da prática de musculação e do consumo de suplementos alimentares.
A hipertrofia fisiológica acontece em certos órgãos e em determinadas fases da vida como fenômenos programados, como a hipertrofia que ocorre na musculatura uterina durante a gravidez (em que também ocorre hiperplasia). Já a hipertrofia patológica ocorre por exemplo no coração (por aumento da pressão arterial, por exemplo).
O processo de crescimento é consequência da exigência física à qual é submetido o corpo ou devido aos estímulos hormonais, que atuam em determinados tecidos.
A prática de musculação, juntamente com o ajustado funcionamento do metabolismo do organismo, é o método mais eficaz para obter massa muscular. No entanto, os treinos devem ser acompanhados por profissional especializado, assim como a orientação no consumo equilibrado dos nutrientes necessários (carboidratos e proteínas) para a ocorrência de hipertrofia.
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