Para comentar de um modo sintético, o existencialismo é uma filosofia ética, que questiona sobre a nossa ação no mundo, a maneira como nos colocamos e estabelecemos nossos valores, como escolhemos ou deixamos de escolher. Reflete sobre questões como a liberdade de ser, a angústia, o sentido da vida, a finitude, a autenticidade, entre outras, analisando o ser humano em seus aspectos concreto, singular, afetivo e temporal.
Já a fenomenologia é um método epistemológico de aquisição de conhecimento, um método que estabelece um modo sobre como entendemos as coisas e o mundo, que compreende que não há uma dicotomia entre sujeito e objeto, mas uma correlação entre eles. Busca observar os fenômenos tal como eles aparecem para uma consciência, não tem como busca os fatos objetivos, mas suas possíveis descrições subjetivas.
Para que o existencialismo seja aplicado na psicoterapia, é necessário um método, um paradigma teórico que oriente a prática. É o método que possibilita o psicoterapeuta analisar as peculiaridades de cada ser humano, ao invés de apenas avaliar suas descrições objetivas. Por meio do método fenomenológico, o psicoterapeuta pode compreender as questões subjetivas de uma pessoa específica, que diferenciam das outras pessoas, inclusive seus modos de ser e de se relacionar consigo mesmo e com os outros.
O método fenomenológico na psicoterapia existencial não busca detectar sintomas na pessoa, como o modelo tradicional, mas busca compreender as singularidades existenciais de cada um, o modo como cada pessoa lida com suas dificuldades, como cada um entende sua vida e lida com o fato de ser humano e estar no mundo, como cada um se sente vivendo a vida do modo que vive, valorizando suas peculiaridades.
Fonte: http://www.ex-isto.site/2017/12/existencialismo-e-fenomenologia.html
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Teorias e Sistemas Psicológicos III
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