Ao tratar do concurso de pessoas (arts. 29/30 do Código Penal), que é a reunião de indivíduos para a prática do mesmo crime, questão que se mostra relevante é por qual crime cada indivíduo responderá. Três teorias buscam definir tal questão: teoria monista/unitária/igualitária, teoria dualista e teoria pluralista.
O Código Penal adotou a teoria monista, consistente na ideia de que todos os que concorreram para o crime, ainda que não tenham praticado o núcleo descrito no tipo penal, por ele responderão. Entretanto, vale destacar que o próprio Código Penal traz algumas hipóteses de relativização da teoria acima mencionada e aplicação das outras teorias em alguns casos particulares.
No concurso de pessoas há três teorias. A teoria pluralista, dualista e a teoria monista. A teoria pluralista menciona que cada indivíduo deve ser punido pela sua própria conduta, independentemente do crime que em conjunto eles fossem praticar. A teoria dualista menciona que há um crime para os autores e outros para os partícipes. Por fim, a teoria adotada pelo Código Penal é a teoria monista mitigada em que todos que concorrem para o crime incidem nas penas nele cominadas, sendo que, a pena irá mudar de acordo com a culpabilidade de cada um.
Isso pode ser visto com a leitura do artigo 29 do código penal que dispõe: "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade".
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