Qual o grau de lesão em edemas?

Se resume em três Graus..

• Grau I – é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão < 5 do músculo). A dor é localizada em um ponto específico, surge durante a contração muscular contra-resistência e pode ser ausente no repouso. O edema pode estar presente, mas, geralmente, não é notado no exame físico. Ocorrem danos estruturais mínimos, a hemorragia é pequena, a resolução é rápida e a limitação funcional é leve. Apresenta bom prognóstico e a restauração das fibras é relativamente rápida.
• Grau II – Neste caso, o número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores (lesão > 5 e < 50 do músculo), com as mesmas características da lesão de primeiro grau, porém com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo inflamatório local mais acentuado e redução da função muscular. A resolução é mais lenta.
• Grau III – Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele (lesão > 50 do músculo), resultando em uma importante perda da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode variar de moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O edema e a hemorragia são grandes. Dependendo da localização do músculo lesionado em relação à pele adjacente, o edema, a equimose e o hematoma podem ser visíveis, localizando-se geralmente em uma posição distal à lesão, devido à força da gravidade que desloca o volume de sangue produzido em decorrência da lesão. O defeito muscular pode ser palpável e visível.

Espero ter ajudado

No corpo, existem dois compartimentos principais entre os quais o fluido é trocado: os compartimentos intravascular e extravascular. Os compartimentos intravasculares incluem as câmaras cardíacas e o próprio sistema vascular, enquanto os compartimentos extravasculares incluem todos os outros lugares. principalmente pelo equilíbrio entre as pressões hidrostática e oncótica .

Pressão hidrostática refere-se à pressão exercida pela gravidade em um fluido em equilíbrio e tende a fazer com que o fluido seja filtrado no compartimento extravascular. A pressão oncótica é uma forma de pressão osmótica na qual as proteínas do plasma retiram o fluido para dentro do compartimento intravascular.

Tipicamente, essas pressões são equilibradas de forma relativamente igual, com uma filtragem líquida no compartimento extravascular de cerca de 1% do plasma. O sistema linfático transporta esse líquido extra de volta para o compartimento intravascular através do ducto torácico. Portanto, qualquer alteração no equilíbrio dessas pressões que resulte em uma filtragem líquida maior que o sistema linfático pode efetivamente transportar pode causar edema.