Para que um crime se enquadre no principio da insignificância deverá atender a alguns requisitos: mínima ofensividade da conduta do agente, ou seja, a conduta típica não poderá ser ofensiva; Nenhuma periculosidade social da ação; Reduzido grau de reprobabilidade do comportamento do agente; A inexpressividade da lesão jurídica provocada. Atendendo a esses quesitos a conduta típica pode ser enquadrada no principio da insignificância.
Não existe, em regra, um valor legal para ser aplicado o princípio da insignificância.
O princípio da bagatela ou da insignificância menciona que quando o bem jurídico lesionado for ínfimo para o direito penal haverá a atipicidade material da conduta do agente, mesmo que haja tipicidade formal, isto é, mesmo que a conduta do agente se enquadre em algum tipo penal (tipicidade formal) o fato cometido não tem relevância para o direito penal (tipicidade material).
O Supremo Tribunal Federal menciona que para haver a aplicação do princípio da insignificância o agente criminoso deverá preencher os seguintes requisitos:
1 - a mínima ofensividade da conduta do agente;
2 - a nenhuma periculosidade social da ação;
3 - o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento;
4 - a inexpressividade da lesão jurídica provocada.
É bom lembrar que com a súmula 599 do Superior Tribunal de Justiça não se aplica esse princípio aos crimes contra a administração pública.
É bom lembrar que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça considera insignificante a conduta do indivíduo que pratica o crime de descaminho sonegando tributos no valor de até 20 mil reais.
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