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Quanto aos defeitos do negócio jurídico, explique erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão.

Quanto aos defeitos do negócio jurídico, explique erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão.

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Nataly Moraes

Vícios de consentimento são defeitos do negócio jurídico, que se traduzem como imperfeições resultantes de algum vício que esteja a existir no consentimento do agente. São: o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão (dolo de aproveitamento).

  • Erro é o defeito do negócio jurídico pelo qual alguém manifesta a sua vontade, com base em um conhecimento falso sobre uma pessoa ou coisa. Erro é diferente de ignorância. 
  • Dolo é o defeito do negócio jurídico, pelo qual uma pessoa tem a intenção de enganar outra, de maneira comissiva ou omissiva, provocando-lhe um prejuízo em seu benefício ou de outrem.

  • Coação é o defeito do negócio que consiste na violência física ou no temor infundido na vítima,  para realizar um negócio jurídico em desacordo com a sua vontade.

  • Estado de perigo é o defeito do negócio jurídico em que alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. 
  • Lesão é defeito do negócio jurídico que ocorre quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a uma prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

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Tayna Cavalcante

o negócio jurídico é uma modalidade de obrigação que para ter validade sefundo o art. 104 CC/02 de ve apresentar agente capaz , objeto licito, determinado ou determinavél, forma escrita ou não defesa em lei. Partindo desse pressuposto para ocorrer um negócio jurídco deve ocorrer boa-fé e probidade entre as partes. erro, dolo. coação, estado de perigo e lesão se diz respeito a vicíos de vontade que invalidam o negócio jurídico.

Os artigos 138 a 157 trata da referida matéria além de enfatizar no art. 171, II, CC/02. quando a lei considera anulavél os negocios jurídicos. para uma melhor definição e conceito de cada vicío anteriormnete mensionado lei Venosa, Direito Civil vol. 1

 

 

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Kedma Caroline Silva Nascimento Carvalho

Erro

O agente, por desconhecimento ou falso conhecimento das circunstâncias, age de um modo que não seria a sua vontade, se conhecesse a verdadeira situação.

Erro de fato

Erro de facto é o que recai sobre a realidade fática, ou seja, sobre as circunstância do fato. O erro pode ser:

  • Substancial (ou essencial): refere-se à natureza do próprio ato. Incide sobre as circunstâncias e os aspectos principais do negócio jurídico. O erro essencial propicia a anulação do negócio. Caso o erro fosse conhecido o negócio não seria celebrado. No erro o agente engana-se sozinho
  • Acidental: é o erro sobre qualidade secundária da pessoa ou objeto. Não incide sobre a declaração de vontade. Não vicia o ato jurídico. Produz efeitos, pois não incide sobre a declaração de vontade.

Para que o erro implique na invalidade do negócio jurídico, ele tem de4 :

  • Ser causa determinante do ato negocial.
  • Alcançar a declaração de vontade na sua substância (o que se chama de erro essencial ou substancial).

Se assim o for, o negócio jurídico será anulável.

Erro de direito

Erro de direito é o que se dá quando o agente emite a declaração de vontade sob o pressuposto falso de que procede segundo a lei . O erro de direito causa a anulabilidade do negócio jurídico quando determinou a declaração de vontade e não implique recusa à aplicação da lei

Dolo

Artifício empregado para enganar alguém. Ocorre dolo quando alguém é induzido a erro por outra pessoa. O dolo pode ser classificado em: a) Dolo principal, essencial ou substancial – causa determinante do ato, sem ele o negócio não seria concluído. Possibilita a anulabilidade do negócio jurídico. b) Dolo acidental – não é razão determinante do negócio jurídico, neste caso, mesmo com ele o negócio seria realizado sem vícios. Aqui o negócio jurídico é valido. Também existe a classificação em dolus bônus (artifício sem intenção de prejudicar) e o dolus malus (busca prejudicar alguém, causa a anulabilidade do negócio jurídico).Existem também outros tipos de dolo como: dolo positivo,dolo negativo, dolo de terceiros, dolo do representante e dolo reciproco.

Coação

Constrangimento de determinada pessoa, por meio de ameaça, para que ela pratique um negócio jurídico. A ameaça pode ser física (vis absoluta) ou moral (vis compulsiva). São requisitos da coação: a) causa determinante do ato; b) grave; c) injusta; d) atual ou iminente (o mal não precisa ser atual); e) justo receio de grave prejuízo; f) o dano deve referir-se à pessoa do paciente, à sua família, ou a seus bens. A coação pode ser incidente, quando não preenche os requisitos, neste caso, não gera a anulação do ato, gera apenas perdas e danos. Excluem a coação: a) ameaça do exercício regular de um direito; b) simples temor reverencial.

Estado de perigo

Quando alguém, premido de necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa. O juiz pode decidir que ocorreu estado de perigo com relação a pessoa não pertencente à família do declarante. No estado de perigo o declarante não errou, não foi induzida a erro ou coagida, mas, pelas circunstâncias do caso concreto, foi obrigada a celebrar um negócio extremamente desfavorável. É necessário que a pessoa que se beneficiou do ato saiba da situação desesperadora da outra pessoa. A anulação deve ocorrer no prazo de quatro anos.

Lesão

Ocorre quando determinada pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da prestação oposta. Caracteriza-se por um abuso praticado em situação de desigualdade. Aproveitamento indevido na celebração de m negócio jurídico. Aprecia-se a desproporção segundo critérios vigentes à época da celebração do negócio. Também deve ser alegada dentro de quatro anos. São requisitos da lesão: a) objetivo – manifesta desproporção entre as prestações recíprocas; b) subjetivo – vontade de prejudicar o contratante ou terceiros.

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