Na noite da última terça-feira, Rosangela, 20 anos, por conta do choro intenso de sua filha recém-nascida Valentina de 1 mês de vida, verificou a temperatura de sua filha e evidenciou 38,8 °C. Por ser um município pequeno do interior do Estado do Acre, o único serviço de saúde é uma Unidade Básica de Saúde (UBS) que, no momento, encontrava-se fechada, sendo assim, Rosangela resolveu esperar amanhecer para levar sua filha ao médico pediatra. Às 7 horas da manhã, Rosangela já estava com sua filha na UBS, no entanto, foi surpreendida com a informação de que não haveria atendimento do médico pediatra naquele dia, pois o mesmo encontrava-se em viagem. Rosangela, ao conversar com outra mãe na fila da UBS que também buscava por atendimento, resolveu seguir suas orientações e voltar para casa com Valentina e medicá-la com um antitérmico. Porém, na madrugada, a recémnascida chorava muito e começou a apresentar secreções nasais, sendo que a mãe, ao verificar a temperatura, evidenciou 39,5 °C. Assim, na manhã seguinte Rosangela muito preocupada e nervosa com a saúde da filha procurou novamente a UBS, porém o médico pediatra ainda não havia retomado seus atendimentos. Rosangela insistiu no atendimento, mas a atendente demonstrando-se irritada com a insistência da Rosangela, falava que não havia nada a ser feito, além de aguardar o retorno do médico. Vendo que com o passar das horas a situação de sua filha não melhorava, Rosangela resolveu procurar atendimento no Hospital da cidade vizinha (localizada a 100 Km de distância). No atendimento inicial hospitalar, Valentina encontrava-se com febre elevada, secreção nasal e muita falta de ar, e somente após 5 horas aguardando, Rosangela conseguiu o atendimento médico para sua filha. Segundo o médico pediatra, o quadro clínico da Valentina era muito crítico e fez sua internação na Unidade de Terapia Intensiva Infantil (UTI). Valentina teve seu quadro clínico agravado e veio a óbito após 2 horas de sua internação. O laudo médico referente à investigação da causa da morte de Valentina determinou Meningite Bacteriana e grande intervalo de tempo entre o início dos sinais clínicos e o tratamento médico. Agora, a conduta da UBS e do Hospital serão investigados. A direção do hospital divulgou uma nota, esclarecendo que não houve negligência no atendimento da recém-nascida, mas não quis dar mais detalhes ou explicações sobre o caso. No entanto, o delegado responsável pelo caso busca entender o motivo dessa atitude, visto que a UBS do munícipio não prestou atendimento à recém-nascida. Rosangela está analisando a possibilidade de acionar judicialmente as instituições.
1- Imagine que Rosangela, com o apoio de seus familiares, entrou judicialmente contra a atendente e você foi contratado como advogado de acusação. Crie argumentos para incriminar a atendente, tendo por base o artigo disponibilizado no site e as obras indicadas na bibliografia.
2- Agora imagine que você foi contratado para defender a atendente. Crie argumentos em sua defesa, observando os critérios mencionados.
3- Por último, imagine que você é o juiz que julgará o caso. Faça o julgamento de modo imparcial e justifique os seus motivos, com base nos textos sugeridos
Olá!
Inicialmente, vemos que a atendente apresentada na questão não utilizou os recursos disponíveis para o atendimento da criança.
Deste modo, para ser mais exato, esse caso se tratava de uma emergência, onde a mesma deveria recorrer de imediato a outros profissionais da Unidade, esses que saberiam direcionar a paciente de maneira adequada ao setor responsável.
Até a próxima.
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