Os mecanismos homeostáticos são os mecanismos que permitem repor o equilíbrio perdido. Se há alterações do meio interior nós possuímos um conjunto de mecanismos, ditos de auto-regulação, que são os mecanismos homeostáticos que tendem a repor o equilíbrio perdido, tendem a repor o estado de pleno equilíbrio de saúde. Naturalmente que as alterações infligidas no meio interior em relação com a nossa relação com o ambiente podem ser tão marcadas que os mecanismos
homeostáticos sejam incapazes de repor o equilíbrio perdido e nessa situação caímos num estado de doença, uma doença que nos concentra uma incapacidade de adaptação. Se existe um desequilíbrio que atinge graus para além dos compensáveis, então entramos numa rampa que leva inevitavelmente à morte. Portanto estes conceitos de meio interior, estabilidade do meio interior, mecanismos homeostáticos são conceitos fundamentais para perceber a patologia. Estes conceitos estão de certa forma relacionados com o conceito de sobrevivência do mais forte (Darwin), pois aquele que sobrevive é aquele que tem a capacidade de repor os equilíbrios perdidos.
O termo homeostasia é utilizado pelos fisiologistas para significar a constância do meio interno. No copo humano todos os órgãos e tecidos contribuem para a manutenção desta constância. Em síntese os grandes sistemas contribuem de maneira particular, para a constância homeostática de todo o organismo. O sistema músculo-esquelético também tem um papel fundamental na manutenção da homeostasia pois é ele que propicia a movimentação até o local adequado para a retirada dos nutrientes necessários da alimentação, além de promover a motilidade para a proteção de todo o sistema.
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