Direito Civil
As relações acontecem de forma intensíssima, principalmente no que se refere aos contratos e obrigações do Poder Público com o particular. Neste aspecto, muitos institutos e regras do Direito Privado são adotados no campo administrativo, chegando, mesmo, o Código Civil a enumerar entidades públicas, a conceituar os bens públicos, a dispor sobre desapropriação, a prover sobre edificações urbanas, além de outras disposições endereçadas diretamente à Administração Pública.
A Administração Pública é um entidade que prevê a satisfação das necessidades coletivas, através das suas atividades, sendo que atualmente se encontra submetida ao Direito, algo que nem sempre se verificou. Um dos princípios base, atuais da Administração Pública é o da legalidade, isto é, o princípio segundo o qual a Administração deve atuar segundo as normas previstas no Direito que a regula, o Direito Admnistrativo, sendo que que essas mesmas normas têm como agente tanto os órgãos da Administração como os particulares. O particular nem sempre foi sujeito do Direito Administrativo, uma vez que antigamente, este era o objeto do poder da Administração, algo que também se alterou com o princípio da legalidade.
O Direito Administrativo, pode ser de díficil definição, o Professor Vasco Pereira da Silva descreve-o como um Direito que “não se prende unicamente com o exercício de poderes públicos, corresponde igualmente ao exercício de atividades privadas e técnicas (…) sendo o critério da definição do Direito Administrativo, o do exercicio da função admnistrativa.”, e o Professor Diogo Freitas do Amaral diz que é “o ramo do Direito público cujas normas e príncipios regulam a organização e funcionamento da Administração Pública em sentido amplo, a sua normal atividade de gestão pública e, ainda, os termos e limites da sua atividade da gestão privada.”.
Eu gosto da definição do Prof. Diego, para Direito Administrativo.
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