Para a formação da placenta, contribuem o trofoblasto, componente ovular, e a decídua, componente materno. (NETTO, 2004)
Dessa forma, é fácil perceber que a placenta é um órgão materno-fetal, ou seja, possui componente de origem materna e componente de origem fetal.
A placenta é um órgão que só existe durante a gestação e tem diversas funções, como aconchegar o bebê dentro do útero, transferir nutrientes e oxigênio do sangue da mãe para o bebê e secretar alguns hormônios fundamentais para esta fase. Entretanto, durante a gravidez podem ocorrer alterações indesejadas da placenta, trazendo riscos e complicações para a mãe e o bebê.
Quando completamente desenvolvida, a placenta adere intimamente à dec(dua basal, que é uma camada de endométrio modificado em que a placenta se apóia. Os vasos sanguíneos da mãe penetram tortuosamente pela decídua e desembocam nos espaços inlervilosos da placenta.
Portanto, a placenta faz o papel de pulmões e de rins do feto. De pulmões porque o supre de oxigênio e recolhe gás carbônico. E de rins por que de nada adianta o feto eliminar seus resíduos pela urina.
Fonte: https://www.tuasaude.com/a-placenta/
A placenta é um órgão fetomaterno que separa o feto do endométrio – camada interna do útero. É o local onde ocorrem as trocas gasosas e de nutrientes entre mãe e feto. Ela e o cordão umbilical funcionam como um sistema de transporte dessas substâncias: nutrientes e oxigênio passam pela placenta da mãe para o feto, enquanto que o dióxido de carbono e excretas passam do feto para a mãe. A placenta, suas membranas fetais e o cordão umbilical são estruturas temporárias que serão expelidas/retiradas após o parto.
A placenta possui três funções principais:
Metabolismo placentário: a placenta é responsável, principalmente na fase inicial da gravidez, pela síntese de glicogênio, colesterol e ácidos graxos, utilizados como fontes de energia e nutrientes para o embrião/feto.
Transporte de substâncias (transferência placentária): ocorre nos sentidos feto-materno e materno-fetal, por meio de um dos quatro mecanismos: difusão simples (transporte passivo), difusão facilitada, transporte ativo e pinocitose. As substâncias transportadas são gases (troca gasosa de oxigênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono por difusão simples), substâncias nutritivas (como água, glicose, aminoácidos e vitaminas), hormônios, eletrólitos, anticorpos maternos, produtos de excreção, agentes infecciosos, drogas/fármacos e seus metabólitos.
Secreção endócrina: hormônios proteicos sintetizados na placenta são o hCG, somatotropina coriônica humana (ou lactogênio placentário humano), tireotropina coriônica humana e corticotropina coriônica humana. A glicoproteína hCG é detectada por um exame de sangue denominado beta hCG utilizado para o diagnóstico de gravidez já após o sexto dia de gestação, uma vez que este hormônio começa a ser sintetizado pelo sincíciotrofoblasto durante a nidação. O hCG tem como função manter a funcionalidade do corpo lúteo dentro do ovário, sintetizando ininterruptamente a produção de progesterona, impedindo a retomada do ciclo menstrual. Com a formação da placenta, esta assume a síntese de hCG e também da progesterona e estrogênio.
Espero ter ajudado. Beijos
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