O que é pKa ? como ele funciona ? Qual a sua importância no sistema tampão ?
Em solução aquosa os monossacarídeos, normalmente, estão ciclizados na forma de um anel hemiacetal de 5 ou 6 vértices. Apenas 0,02% dos monossacarídeos estão presentes em sua forma aberta. O anel de 5 vértices se chama de anel furosanídico e o anel de 6 vértices é chamado de anel piranosídico. Para identificar o carbono anomérico, ele será definido pelo carbono que contém o oxigênio da carbonila. Onde ocorre a formação do hemiacetal. Sua hidroxila pode assumir duas formas: alfa, quando está abaixo do plano do anel, ou beta, quando está acima do plano do anel. A inter conversão entre essas duas formas é chamada de mutarrotação. Como exemplo podemos usar a glicose. Quando dissolvida em meio aquoso temos uma proporção de 64% na forma beta, aproximadamente 36% na forma alfa, e menos de 0,02% na forma aberta.
As constantes de equilíbrio para reações de ionização são chamadas de constante de dissociação São geralmente designadas por Ka. Os valores de pKa são análogos ao pH e são definidos pela equação: pKa = - log Ka
Quanto mais fortemente um ácido se dissocia, menor é o seu pKa, ou seja quanto maior o pKa, mais fraco é o ácido. Os tampões são misturas que em solução aquosa dão a estas soluções a propriedade de resistir às variações de pH. A região de tamponamento pode ser reconhecida na curva de titulação de um ácido fraco. No ponto médio da região tamponante, onde a concentração do doador se iguala a do receptor, o poder tamponante é máximo. Um tampão só é eficiente para manter pHs próximos do seu pKa.
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