Com a sentença de pronúncia que é uma decisão interlocutória mista não terminativa se encerra a primeira fase e inicia a segunda fase do tribunal do júri. Nessa fase há a escolha dos jurados que serão os juízes de fato dessa demanda. O número de jurados inicialmente é 25, porém, só 7 irão compor o conselho de sentença. A acusação e a defesa terão uma hora e meia cada para deliberar sobre o fato criminoso exercendo o seu múnus processual, terá uma hora para réplica e uma hora para tréplica. Após isso, os jurados responderão os seguintes quesitos:
Art. 483 do Código de Processo Penal: Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre:
I – a materialidade do fato;
II – a autoria ou participação;
III – se o acusado deve ser absolvido;
IV – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa;
V – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.
Não há votação unânime, dessa maneira, não é possível verificar a validade de um júri com votação de 7x 0 tanto para absolver ou para condenar, pois, quando é atingida a quantia de 4 votos (maioria) já terá um resultado. Ex.: 4x3, 4x2, 4x1, 4x0.
Após a resposta dos quesitos o juiz proferirá sentença de acordo com a votação dos jurados.
Obs.: A crítica que se faz ao tribunal do júri é: Qual é a possibilidade de um julgamento ser correto quando muito dos jurados não tem conhecimento jurídico nenhum. É só mais um direito fundamental estabelecido no artigo 5º da Constituição Federal que protege apenas quem pratica o crime e não as vítimas.
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Direito Processual Penal I
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