segmentos da economia: produção, comércio, serviços e nas finanças?

O desenvolvimento tecnológico permite acelerar a velocidade de tudo na nossa vida. Hoje nada se faz mais à velocidade do século passado. O conceito “just in time” deixou de aplicar-se somente à indústria automóvel e de tecnologia de ponta e também se globalizou. Tudo se faz “just in time” ou pelos menos tudo se consome dessa forma. A comida é fast, a roupa é pronto, a informação é em tempo real, o conhecimento passa de grande descoberta a banalidade num abrir e fechar de olhos, o grande segredo industrial banaliza-se com a maior das facilidades, as empresas estão sempre a olhar em redor, o benchmarking é cada vez mais um procedimento organizacional como outra rotina qualquer. Desafios na globalização são aos montes e as oportunidades são da mesma ordem de grandeza. A globalização é, atualmente, uma imagem que já não passa despercebida a ninguém. A aldeia global está de portas abertas, tudo e todos nela circulam como se estivessem dentro do seu próprio país. No Brasil, como de resto em todos os países, a recuperação do crédito tem sido o foco inicial do combate à crise. As soluções consistem basicamente em transferência de recursos dos governos - vale dizer da sociedade - para as instituições falidas ou enfraquecidas - sob diferentes formas: reduções das taxas de juros, que, em países como a China, chegaram a ser negativos, compra de ativos desvalorizados, abertura de novas linhas de crédito, participações societárias. Em todos os casos, elas sempre representam uma participação do Estado na economia, por vezes ignorando as reservas dos defensores do liberalismo. Foi o caso, por exemplo, dos republicanos mais ortodoxos nos Estados Unidos, que viram sua aversão ao papel do Estado na economia vencida pela crise financeira.