O caráter temporal da moralidade é variante e depende da configuração da sociedade constituída, isto é um fato consumado. Nas diferentes passagens históricas, essa moral é variante, tendo como essas variações duas premissas básicas: 1) Direito, 2) Religião. Essas duas constituições são a base da moralidade vigente daquela sociedade.
O Direito Grego não tão bem constituído aos termos legislativos romanos, viamos a diferença claro do que consideravam aceitável da participação política de um cidadão. A Religião pregrava o respeito às dinvidades, bem como a orientação de que homens e deuses tinham suas virtudes e pecados.
No Império Romano já vemos uma moral pagã de ínicio, para um final constituído de uma pré-moral católica. O Direito surge com sua compilação de leis, tendo como fundamentação moral a família e o Estado Romano, diferente da Grécia Antiga.
Mais tarde com o avanço da Igreja Católica em seu pleno domínio na Europa a lei irá se expandir através do código canônico, que impõe a moral vigente da igreja. Quem não seguisse seria dito como seguidor do demônio.
Somente no século das luzes que essas questões morais poderão ser deixadas de lado através dos libertinos intelectuais e poetas que iniciam sua libertação perversa diante da moral vigente. A constituição da moral diante da cidade foi sendo modificada através das décadas. Culminando na formação do Século XX e no estágio capitalista em que uma moral definida não valeria mais a pena, pois não daria lucro.
Atualmente o significado, função e validade da moral é praticamente descartado através do que Bauman nos chama de 'mundo líquido'. Essa liquidez não alcança uma moral, mas tem como respaldo uma ética particular e seletiva.
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