Dispõe o art.2º do Código Civil o início da proteção dos direitos da personalidade da pessoa natural, ao estabelecer o seguinte:
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Além disso, em seus artigos 11 e 12, garante que esses direitos, via de regra, não podem ser limitados voluntariamente, tampouco sofrerem ameaça ou lesão, inclusive após a morte, dispondo o seguinte:
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Não obstante, salvaguarda os direitos da personalidade da pessoa jurídica em seu art.52:
Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade.
Assim, sempre que uma pessoa sofrer lesão ou ameaça de lesão a sua vida, honra, nome, corpo, imagem, integridade física ou privacidade poderá recorrer à tutela jurisdicional para proteção desses direitos.
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