A Linha do Tempo da Psicologia brasileira chega à terceira versão. A primeira versão, lançada em 2001, foi elaborada a partir de pesquisa documental e iconográfica e do Dicionário biográfico da psicologia no Brasil. Pioneiros; a segunda versão, lançada em 2007, foi implantada com animações e recursos em flash visando facilitar a navegação e a pesquisa, também foi publicada nas versões inglês e espanhol. A versão atual, reformulada, foi atualizada tomando por base o Dicionário histórico de instituições de psicologia no Brasil. Os textos destes dois dicionários foram elaborados por pesquisadores em história da psicologia e constituem importante fonte de consulta sobre a História da Psicologia no Brasil.
Os verbetes da Linha do Tempo abordam acontecimentos reconhecidamente importantes para o desenvolvimento da Psicologia no Brasil, e alguns de seus protagonistas. Além deles, personagens, instituições, publicações, áreas de aplicação e/ou conhecimento e relevância científica e/ou social também foram aspectos salientados na elaboração dos textos.
O objetivo prioritário é a difusão: difundir as raízes e o desenvolvimento da psicologia no pais e o processo histórico que a transformou em uma psicologia brasileira; difundir o conhecimento sobre os personagens, suas lutas e embates, na construção de um conhecimento psicológico caracteristicamente nacional; difundir alguns dos determinantes históricos da psicologia atual.
A linha do tempo da Psicologia no Brasil é bastante extensa, tendo início, conforme o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP SP), em 1830, com a fundação da Faculdade de Medicina da Bahia, que hoje tem o nome Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia.
O mesmo Conselho criou a Linha do Tempo da Psicologia brasileira, documento que está na terceira versão, apresentando os principais feitos da área de 1830 até 1962, quando a profissão foi regulamentada. Está disponível no link http://www.crpsp.org.br/linha/default.aspx (acesso 05 Mar. 2019).
Um resumo dos principais acontecimentos, por época:
1808 – 1890: os saberes psicológicos eram produzidos em outras áreas de conhecimento;
1890 – 1930: autonomização da psicologia;
1930 – 1962: consolidação da psicologia;
1962 – 1980: regulamentação e tempos de ditadura;
1980 – até então: sistema conselhos de psicologia e redemocratização.
Um maior detalhamento dos períodos acima enunciados está presente na publicação “50 anos da psicologia no Brasil”, do mesmo Conselho, disponível no link https://www.passeidireto.com/arquivo/30377648/linha-do-tempo-historia-da-psicologia-no-brasil-n2 (Acesso 05 Mar. 2019).
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Psicologia.
A partir de 1830 começaram-se os estudos da psicologia no Brasil, inicialmente por alunos de medicina, que em seus trabalhos de conclusão de curso colocavam seus recentes conhecimentos sobre o assunto.
Em 1851, Francisco Tavares da Cunha escreve o primeiro ensaio sistemático de Psicofisiologia no Brasil.
Em 1897 vem a lume a obra “Epilepsia e Crime” do autor Júlio Afrânio Peixoto conhecido no Brasil e no exterior.
A primeira história da Psicologia, no Brasil, tem por título: A Psicologia Experimental no Brasil. Seu autor, defende, em 1911, tese com o título: Associação de Ideias. Trata-se de Plínio Olinto, a quem o Rio de Janeiro deve a criação, no Instituto de Educação, do Laboratório para Cursos de Psicologia Geral e Clínica.
Em 1922 teve-se a ideia da criação da Liga Brasileira de Higiene Mental. Dez anos depois a Liga propõe ao Ministério da Educação e Saúde a criação de um Gabinete de Psicologia.
A partir de 1930 começam a surgir aulas de psicologia nas universidades. E a partir disso começam a ser implementadas as primeiras Leis que tratam do assunto.
A partir de 1970 começam os primeiros encontros das Sociedades de Psicologia do país.
Portanto, foram anos para que o conhecimento da psicologia fosse implantada no Brasil, para se tornar o que é hoje.
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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
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