Buscar

Qual o ciclo da ferrugem polissora?

💡 2 Respostas

User badge image

Mari Cardoso

A ferrugem polisora é a mais agressiva e destrutiva das doenças do milho na região central do Brasil. Danos econômicos da ordem de até 65% já foram constatados. Na Região Sul, especialmente no Paraná, a doença é observada somente nos plantios realizados após dezembro, não causando danos tão severos como na região central do Brasil.

 

Danos: As pústulas da ferrugem polisora são pequenas, circulares a elípticas. Os uredósporos e as pústulas têm coloração variável de amarelo a dourado, em fases mais avançadas surgem pústulas marrom-escuras, devido à formação dos teliósporos. Quando a cultura está fortemente afetada, é comum os uredósporos ficarem aderidos ao corpo e à roupa das pessoas que caminham pela lavoura, conferindo cor dourada a estas partes. As pústulas podem ocorrer na face superior do limbo e da bainha foliar, nas brácteas das espigas e, em condições de alta severidade, no pendão. Em cultivares suscetíveis, é comum a ocorrência de morte prematura em virtude da destruição foliar.

Controle: O controle da doença pode ser feito com o uso de cultivares resistentes, escolha correta de época e local de plantio e com aplicação de fungicidas. O método de controle mais eficiente e menos oneroso para o produtor é o uso de híbridos ou variedades com níveis satisfatórios de resistência ao patógeno. Evitar plantios nos meses de dezembro e janeiro, nas regiões propícias para a ocorrência da doença, é prática recomendada para amenizar os danos causados pelo fungo. A severidade da doença é maior em regiões com altitude inferior a 650 metros e, nessas condições, cultivares suscetíveis não devem ser plantados, principalmente na região central do Brasil.

O controle químico é eficiente para controlar a doença. Usar produtos registrados para a cultura.

0
Dislike0
User badge image

Jennifer Suelem

O fungo SOBREVIVE na planta doente de milho fora da área de cultivo. Os uredósporos são DISSEMINADOS (inóculo primário) pelo vento até atingirem plantas sadias dentro da área de cultivo, onde iniciam o estabelecimento da doença, INFECÇÃO, COLONIZAÇÃO, e REPRODUÇÃO do fungo. Dessa forma a planta dentro da área de cultivo se apresenta doente, e ocorre novamente a DISSEMINAÇÃO de uredósporos pelo vento (inoculo secundário) estes infectarão plantas sadias dentro da área de cultivo.
0
Dislike0

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.

User badge image

Outros materiais