Se o menor tiver idade superior a 18 anos, os pais podem conceder‑lhe emancipação, dada por escritura pública ou particular, que deverá ser registrada no Cartório de Registro Civil. À falta dos pais, por sentença do juiz da Vara da Infância e da Juventude, ouvido o tutor, se houver. Pode dar‑se a emancipação, também, pelo casamento, pelo exercício de função pública, pela colação de grau em curso superior ou pelo estabelecimento, com recursos próprios, de sociedade civil ou comercial
A emancipação é a forma pela qual, a pessoa natural adquire a capacidade de fato, antes de completos os 18 anos. Entretanto, para que seja possível a emancipação, é necessário, em regra, que se trate de pessoa relativamente incapaz, (art. 4º CC) e que tenha pelo menos 16 anos completos.
A emancipação divide-se em três subespécies: voluntária, judicial e legal. Todas elas levam à cessação da incapacidade.
Cessará, para os menores, a incapacidade por ato de ambos os pais, ou um deles, na falta justificável do outro, cujo procedimento, deve ser realizado via notarial, (1º Ofício do Registro Civil da comarca do domicílio do menor), por meio de instrumento público, com anotação de assento de nascimento.
Na emancipação judicial, é o juiz, após a oitiva do Ministério Público, quem decide pela procedência do pedido. Diferentemente da emancipação voluntaria, em que os pais tem a prerrogativa de fazê-lo, sem necessidade de ação judicial.
A emancipação não constitui direito do menor, mas sim, trata de uma benesse concedida por quem esteja na titularidade do poder familiar, o que significa dizer, que o menor não possui o direito de requerer sua própria emancipação.
Pelo casamento, pelo exercício de emprego público efetivo, pela colação de grau em curso de ensino superior e pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
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