A constitucionalização do direito privado caracteriza-se pela exaltação do ser humano, significa trazer ao seio do direito privado regras constitucionais, fazendo aflorar um novo paradigma para as relações privadas.
O direito a propriedade, antes absoluto, passa a ser interpretado pelo viés humanista, fundado em preceitos de dignidade e justiça social. No Brasil, o artigo 170 da Constituição é claro em dizer que a ordem econômica e, portanto, os contratos, devem ser regulados por princípios que destaquem a dignidade da pessoa humana e a justiça social. Apesar das críticas ao fenômeno, os efeitos da constitucionalização podem ser sentidos na interpretação e nas decisões judiciais.
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