Naiara celebrou um contrato de trabalho com Luiza, estabelecendo as principais regras da relação trabalhista que seria realizada entre as partes tais como horário que Luiza deveria cumprir, remuneração pelo trabalho, etc. Dentre as cláusulas ajustadas, constava a previsão que eventual conflito existente entre as partes em virtude do referido contrato seria dirimido na Comarca de Araras (integrante da justiça Estadual de São Paulo), que era o local da prestação do serviço Após alguns meses de correto pagamento dos valores devidos. Naiara passou a efetuou o pagamento em valores parciais, deixando de honrar algumas verbas. Após algumas discussões, Luiza decidiu propor uma Reclamação Trabalhista pleiteando o pagamento dos valores que entendia corretos. Propôs, então, a referida ação no foro da Comarca de Araras. Conforme
expressa previsão do contrato firmado entre as partes.
Com base no caso concreto acima narrado, responda justificadamente as seguintes questões:
a) Não. No processo
do trabalho não se admite que as partes da relação de emprego
instituam cláusula de foro de eleição na relação de emprego, já que as regras de
competência da justiça do trabalho são de ordem pública.
Como estão
presentes as características da alteridade, subordinação,
pessoalidade, onerosidade e não eventualidade, fica caracterizada a
relação de emprego e, por isso, não é possível cláusula de foro
de eleição.
b) Não, pois a
cláusula é inválida, conforme explicação anterior.
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