Prescrição é a perda do direito-poder-dever de punir pelo Estado em face do não exercício da pretensão punitiva (interesse em aplicar a pena) ou da pretensão executória (interesse de executá-la) durante certo tempo.
Somente os crimes de racismo (Lei nº 7.716/89) e a ação de grupos armados civis ou militares contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (Lei nº 7.170/83) são imprescritíveis.
Em relação à prestação de serviços à comunidade, estas penas são alternativas às penas privativas de liberdade para crimes de baixa lesividade, isto é, crimes com penas pequenas, portanto a analogia que necessta ser realizada no tocante à prescrição é em relação à pena cominada de reclusão ou detenção atribuída ao agente. Assim sendo, caso o agente criminoso tenha sido condenado por 1 ano, ainda que a pena alternativa tenha sido adotada pelo juiz, o prazo prescricional será de 3 anos.
Em relação aos prazos legais, isto é, o lapso temporal que deve transcorrer para haver a prescrição, o artigo 109 do Código Penal descreve que para pena privativa de liberdade: a) menor que um ano, a prescrição ocorre em três anos; b) de um ano, inclusive, até dois anos, a prescrição se dá em quatro anos; c) maior que dois anos, até quatro anos, inclusive, o crime prescreve em oito anos; d) maior que quatro até oito anos, inclusive, a prescrição é de doze anos; e) maior que oito anos até doze, inclusive, há prescrição em dezesseis anos; e f) maior que doze anos, a prescrição ocorrerá em vinte anos.
Estes prazos são elencados para penas em abstrato, ou seja, antes do juiz prolatar a sentença em concreto, a partir do momento em que o juiz define o prazo da privação de liberdade, a consideração do prazo prescricional se faz em concreto.
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