Um casal jovem, normal, sem nenhum histórico de doença genética em suas famílias, vem ao serviço de aconselhamento genético com um bebê diagnosticado clinicamente com acondroplasia. Eles querem saber: 1) O que é essa doença? 2) Como pode ser genética se nenhum de nós tem, nem ninguém da família? 3) Podemos ter mais filhos com isso? 4) E meu filho doente, tem chance de mais tarde vir a ter filhos afetados?
1) A acondroplasia é a forma mais comum de displasia esquelética. As displasias esqueléticas são um grupo amplo de condições geneticamente determinadas que cursam, geralmente, com baixa estatura e alteração do arcabouço ósseo.
2) A acondroplasia é de origem hereditária, é autossômica dominante e a maioria é esporádica, resultado de nova mutação, em outras palavras, é o primeiro caso da família. Desta forma, mutações neste gene resultam em função anômala do receptor por ele codificado. A consequência clínica é a formação de ossos mais curtos e de formato anômalo. Nos casos onde há ausência dessa condição na família, provavelmente a acondroplasia resulta de uma nova mutação.
3) Uma vez acontecida a recorrência, a probabilidade de mais filhos com esta condição aumenta.
4) A acondroplasia é condição geneticamente determinada de herança autossômica dominante. Desta maneira, os indivíduos com acondroplasia têm 50% de chance, em cada gestação, de apresentarem filho/filha com a mesma condição.
1- Os indivíduos com acondroplasia apresentam características específicas tais como baixa estatura desproporcionada (existe encurtamento predominante dos membros em relação ao tronco), mãos em formato de tridente, aumento da circunferência da cabeça e feição facial típica.
2- É decorrente de mutação nova no gene FGFR3 durante a formação do gameta (óvulo ou espermatozoide) de um dos genitores.
3- O risco é baixo.
4- Os indivíduos com acondroplasia têm 50% de chance, em cada gestação, de apresentarem filho/filha com a mesma condição.
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