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LEI DE FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E JUDICIAL – LEI 11.101/2005 - Quais são os aspectos gerais da Lei?

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DLRV Advogados

A Lei 11.101/2005 começou a vigorar no ordenamento jurídico brasileiro em 09 de junho de 2005, estabelecendo uma nova sistematização para o processo de falência, e inserindo o esforço para a recuperação de empresas que passam por dificuldades.

Com o advento da Lei, foram inseridos no ordenamento jurídico os institutos da recuperação judicial e extrajudicial, e disciplinando, de forma nova, a falência do empresário e das sociedades empresárias.

  • Substituiu o instituto da concordata pela recuperação judicial;
  • Inovação com a criação do instituto da recuperação extrajudicial, procedimento através do qual a empresa busca se reestruturar por meio da execução de um plano apresentado e negociado pelo devedor com seus credores;
  • Cria uma esfera mais propícia à realização das operações de crédito, com nova ordem de preferência estabelecida para o pagamento na falência. Busca-se, por um lado, a preservação da empresa e dos empregos, mas, por outro, busca gerar mecanismos capazes de desburocratizar a venda de ativos da empresa falida;
  • Trouxe importantes balizas ao processo de recuperação e falência de empresas, como os princípios da celeridade e da eficiência; 
  • Consagra na ordem jurídica positiva diversos princípios, segundo Kohler: "o princípio da preservação da empresa, a separação entre a ideia de empresário e de empresa, a segurança jurídica, a recuperação de empresários e sociedades recuperáveis e a exclusão daqueles que não o são, o resguardo ao trabalhador, a participação mais forte dos credores, a redução do custo do crédito, a maximização do valor dos ativos do falido, a redução da burocracia na recuperação de empresas de pequeno porte e microempresas, bem como um maior rigor punitivo com relação aos delitos relacionados aos institutos trazidos pela lei".

A lei de falências criou um ambiente mais favorável de negociação e de cooperação, estimulando credores e devedor a seguirem na direção de uma solução eficiente, preferindo a tentativa de recuperação ou, em último caso, a falência da empresa.

Pela primeira vez, preocupou-se efetivamente com a manutenção da empresa viável, e, não sendo possível, e com a celeridade do processo falimentar, buscando maximizar os ativos da empresa falida e resguardando o trabalhador.

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