Por que a Correios é monopolizada ?

Questão dos correios: tem atividades que não são tidas como serviço público.
Ex.: Fedex e sedex→ não tem vinculo com a atividade que é indispensável... gerou a discussão do serviço postal.
Lei 6.538 de 1978: antiga lei do serviço postal. Art. 9º: a lei antiga, que foi levada ao Supremo, falava que era monopólio, então era atividade econômica → antes de 1988 (não trouxe o serviço postal como monopólio). As empresas Sedex e Fedex etc. argüiram que não é monopólio, pois querem atuar no mercado.  Antes de 1988 arguia-se que essas empresas estavam atuando ilegalmente, sindicato dessas empresas (que fazem entrega de correspondência) entraram com a ADPF 46.
Art. 21 da CF: deixou em aberto: conceito jurídico indeterminado.
Supremo: serviço público sob privilegio da União. Portanto o Supremo não disse que é monopólio de uma atividade econômica.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos teve reconhecida a sua imunidade tributária pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Em julgamento ocorrido em 24/07/2018, uma turma da 1ª Seção considerou, de maneira unânime, que os Correios têm imunidade tributária em todas as suas atividades, independentemente de elas serem operadas em regime de monopólio ou serem essenciais.

Mesmo com a crescimento da internet, ainda somos muito dependentes de empresas especializadas no ramo de entregas. Em relação a este segmento de entrega de correspondências, ficamos nas mãos dos Correios, uma empresa pública, inchada e ineficiente que oferece serviços com baixa relação entre custo e benefício.

Os Correios detêm o monopólio dos serviços de correspondência garantido por lei para entrega de correspondências pessoais e comerciais, além da emissão de selos. Em mercado monopolístico não teremos uma boa equação entre qualidade e preço. Mesmo com a exclusividade nesse mercado gigante, os Correios tiveram prejuízo anual de R$ 2 bilhões nos últimos dois anos, lançaram um plano de demissões voluntárias e fecharam diversas agências, evidenciando a necessidade de privatização.

Referências:

https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2017/06/opiniao/569137-o-monopolio-dos-correios.html)