Está ligada à função social do contrato, pelo meio do qual circula a riqueza na sociedade. A legislação leva esse princípio em consideração, tentando ao máximo resolver o negócio jurídico ao invés de proceder a sua anulação, salvo alguma situação de impossibilidade de convalidação.
É o princípio que visa evitar a extinção do negócio jurídico, conservando-o, ainda que parcialmente, em caso de existência de algum vício ou defeito, bem como no caso de mudanças supervenientes das situações fáticas.
Assim, por exemplo, em caso de simulação deve ser mantida a parte válida do negócio jurídica, da mesma forma a cláusula rebus sic stantibus permite alteração contratual por mudanças posteriores dos fatos que desequilibram o contrato, o que é alternativa que favorece a não extinção do negócio.
Citemos o enunciado nº 22, da I Jornada de Direito Civil do CJF:
"A função social do contrato, prevista no art. 421 do novo Código Civil, constitui cláusula geral que reforça o princípio de conservação do contrato, assegurando trocas úteis e justas."
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