Do ponto de vista funcional, e o que deve ser levado em conta, podemos observar:
– um decréscimo do sistema neuromuscular, levando a perda de massa muscular, redução da flexibilidade, da força, da resistência e da mobilidade articular, fatores que determinam limitação da capacidade de coordenação e de controle do equilíbrio corporal estático e dinâmico (grande risco de queda e lesões musculares e articulares podem ser observadas).
– perda de massa óssea e degeneração das cartilagens, fatores que levam a condições de osteoporose e artrose, por exemplo.
– alteração ao nível vascular, aumentando os riscos de infartos e acidentes vasculares, além de varizes graves e doenças circulatórias periféricas, o que pode causar edemas e diminuição do retorno venoso, alterando até mesmo a pressão arterial.
– diminuição da elasticidade do tecido pulmonar, enfraquecimento dos músculos respiratórios, aumento da energia despendida na respiração e diminuição das trocas gasosas, podendo levar a condições de cansaço precoce, asma, bronquites e deixando o idoso mais susceptível a doenças respiratórias.
– diminuição do tônus abdominal e da pélvis, o que pode causar não só incontinências, mas também alteração na postura e condições patológicas na coluna vertebral, pela falta de sustentação desses músculos que ajudam no processo de alinhamento postural.
Estes aspectos são os mais importantes em relação a realização de qualquer atividade física, porém inúmeras outras alterações fisiológicas podem ser observadas no processo de envelhecimento.
O profissional deve levar em consideração a situação patológica (se houver), do idoso e a partir daí montar um esquema de condicionamento físico, por exemplo.
É importante que as atividades tenham baixa sobrecarga para as articulações e músculos no início do treinamento para um idosos iniciante, por exemplo, pois sobrecargas e posturas erradas na realização de alguns exercícios podem desgastar ainda mais as cartilagens ou lesionar músculos. Estas lesões nos idosos normalmente são em maior extensão do que nos jovens, pois vindo de uma condição de desgaste natural, os componentes articulares e musculares podem arrastar a reabilitação e retardar o retorno do idoso a prática de atividade física.
Caso a condição patológica seja superior as condições fisiológicas o ideal é que o idoso seja acompanhado por um Fisioterapeuta e que a atividade física seja prescrita pelo médico que acompanha a situação do aluno, pois, mesmo sendo condições algumas vezes irreversíveis, a reabilitação de alguns sistemas pode melhorar a condição deste idoso para que ele seja capaz de realizar, não somente suas atividades de vida diária, mas também as atividades físicas de sua preferência.
O envelhecimento vem acompanhado de uma série de efeitos nos diferentes sistemas do organismo que, de certa forma, diminuem a aptidão e a performance física.
Por este motivo a prescrição de exercícios para esta população deve ser baseada, não só na individualidade de cada aluno, mas também nas alterações já conhecidas do envelhecimento e os riscos dessas alterações fisiológicas se tornarem uma condição patológica.
Do ponto de vista funcional, e o que deve ser levado em conta, podemos observar:
Portanto, as principais limitações de um idoso na prática de atividades físicas são: decréscimo do sistema neuromuscular; perda de massa óssea e degeneração das cartilagens; alteração ao nível vascular; diminuição da elasticidade do tecido pulmonar; e diminuição do tônus abdominal e da pélvis.
Fonte: https://www.fiqueinforma.com/terceira-idade-e-exercicios-fisicos-limitacoes-e-beneficios/. Acesso em 11 de julho de 2018.
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