O presente Manifesto revela a diversidade existente no universo da surdez e coloca as necessidades de um grande grupo, até então praticamente ignorado, que vem se firmando e consolidando seus objetivos, suas metas, com o fim de obter melhor atendimento, respeito humano e profissional, ajudas técnicas e cultura.
Esse grupo, composto por surdos que utilizam a língua portuguesa para se comunicar, na modalidade oral, oro-facial, também denominada de leitura labial, e, ou, escrita será aqui denominado de Surdos Usuários da Língua Portuguesa (SULP). Chegamos a essa denominação porque ela abrange os surdos que sabem ler, escrever e falar fluentemente em português e os surdos que sabem ler e escrever em português, mas não são fluentes na fala. Além disso, a denominação também abrange os ensurdecidos e os surdos na terceira idade. O denominador comum deste grupo é, em primeiro lugar, o uso da língua portuguesa como meio de comunicação em todas as suas formas.
Esse manifesto difunde a ideia de que a oralização amplia as possibilidades e que só através dele surge a capacidade de inclusão dos surdos na sociedade sem que haja preconceitos.
Ademais, é dito também que a lÃngua de sinais cria uma espécie de diferença perante a sociedade, visto que a maioria da população não possui entendimento desta. Mesmo que a legalização dessa lÃngua seja um importante avanço, não resolve problemas de comunicação, por exemplo.
As empresas, lugares e pessoas não estão preparadas para lidar com a Libras e isso não traz inclusão.
Inclusão é fazer uso da linguagem, saber ler e escrever e poder viver uma vida de um cidadão comum.
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