As algas macroscópicas são organismos autótrofos fotossintéticos. Já foram classificadas dentro do Reino das Plantas, porém, em classificações mais atuais, são classificadas dentro do Reino Protista / Protoctista.
São em sua maioria seres pluricelulares, porém sem tecidos verdadeiros, uma vez que suas células não têm muitas especializações nas funções que desempenham. Por tal motivo, são chamadas de talófitas, tendo seu corpo formado por um talo onde o transporte de substâncias é realizado por difusão. São organismos muito importantes nos ecossistemas aquáticos, pois servem de base de várias cadeias alimentares e fornecem abrigo e esconderijo para a fauna aquática.
Nesse contexto, as algas pardas, também chamadas de feófitas, possuem grande quantidade do pigmento fucoxantina, o que produz sua coloração típica. Essas algas são quase todas marinhas, macroscópicas e pluricelulares. Possuem parede celular de celulose enriquecida com outras substâncias, como a algina, que é utilizada como espessante em gelatinas, pudins e sorvetes. Reservam energia na forma do açúcar laminarina e também em gotas de óleo em seu citoplasma. Podem possuir partes do corpo que se assemelham aos órgãos vegetativos das plantas superiores (raiz, caule e folhas). Neste caso, estas partes do talo são chamadas de rizoides, filoides e cauloides. Por sua vez, as algas vermelhas, também chamadas de rodófitas, são caracterizadas pela coloração avermelhada produzida pela grande quantidade do pigmento ficoeritrina em suas células. Além deste pigmento, podem também ter carotenoides e clorofila a. Armazenam energia em um carboidrato semelhante ao glicogênio – o amido das florídeas. A grande maioria das algas desse grupo é pluricelular. Todas se reproduzem através do ciclo de vida haplodiplobiôntico. Em sua parede celular, possuem celulose e carragenina.
Fonte: https://blogdoenem.com.br/biologia-algas/. Acesso em 10 de julho de 2018.
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Introdução A Assistência Farmacêutica
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