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Explique a lei geral de acumulação capitalista

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Andressa Palkewich

A composição do capital analisada sob a proporção em capital constante e a proporção em capital variável, ou seja, todo o capital decompõe em meios de produção e força de trabalho.

Supondo que não se alterando a composição de capital, o acréscimo de capital implica em aumento de força de trabalho, ou seja, a procura por força de trabalho aumentará na mesma proporção do capital. No entanto o capital acrescido (capital original + capital produzido ou mais valia produzida em determinado período) faz crescer a necessidade de desenvolver ou empregar esse capital em novos empreendimentos ou novos mercados em uma escala em que a acumulação de capital ultrapassa o crescimento e capacidade da força de trabalho, ou seja, a procura por trabalho ser maior que a oferta, ocorrendo a elevação dos salários. Nesse sentido a força de trabalho tem de incorporar-se continuamente ao capital para expandi-lo. A massa de trabalhadores que se expande recebe sob forma de pagamento, a porção de seu próprio produto excedente que aumenta e se transforma em quantidade cada vez maior de capital adicional para a classe capitalista. Ainda, segundo a suposição que fizemos anteriormente, a expansão da acumulação esbarra continuamente na crescente necessidade de incremento de força de trabalho e como o objetivo do capitalista ao comprar força de trabalho é aumentar seu capital, produzindo mercadorias que contém mais trabalho do que ele paga ao trabalhador, ou seja, seu objetivo é produzir mais valia, portanto o salário que ele paga ao trabalhador aumenta devido as limitações da oferta do mercado de trabalho, isso significa uma redução de mais valia apropriada pelo capitalista, conseqüentemente a acumulação retarda-se em virtude da elevação do preço do trabalho.

Nesse caso a acumulação diminui, esse decréscimo faz desaparecer temporariamente a própria causa que originou a desproporção entre capital e força de trabalho explorável. Convém esclarecer que a relação entre capital, salários e acumulação é apenas a relação entre trabalho excedente (quantidade de trabalho apropriado pelo capitalista não pago ao trabalhador) que transforma em capital e o trabalho adicional necessário para por em movimento do capital suplementar.  

Decréscimo relativo da parte variável do capital com o processo da acumulação e da concentração que acompanha

A produtividade do trabalho social se torna a mais relevante alavanca da acumulação capitalista. O grau de produtividade do trabalho, numa dada sociedade, exprime pelo volume relativo dos meios de produção que o trabalhador transforma em produto, num dado tempo com o mesmo dispêndio de força de trabalho. O aumento da produtividade condiz com o aumento da massa de meios de produção e portanto no decréscimo da quantidade de trabalho para por em movimento essa massa de meios de produção. O que acontece, é a mudança da composição técnica do capital, o aumento dos meios de produção comparado com a quantidade de trabalho necessário para coloca-lo em movimento, ou seja, a aumento da parte constante do capital reflete no decréscimo da parte variável. Entretanto com a produtividade crescente do trabalho, cai o valor dos meios de produção em comparação com seu volume crescente que é consumido, ou seja, o capitalista despende cada vez menos capital para comprar um volume crescente de meios de produção.

A conversão continua de mais valia em capital que entra no processo de produção e se torna base da produção em escala ampliada, dos métodos que a acompanham para elevar a força produtiva do trabalho e acelerar a produção de mais valia e portanto, a acumulação. Como a acumulação do capital cresce em maior ou menor proporção, cresce também o número de capitalistas, entretanto a batalha da concorrência por meios de redução de preços das mercadorias dependente, intimamente da produtividade do trabalho e este da escala de produção, assim se dá a batalha do capitalista “versus” capitalista. Os capitais grandes esmagam os pequenos, a centralização amplia e acelera ao mesmo tempo as transformações na composição técnica do capital, as quais aumenta a parte constante sobre a parte variável, reduzindo assim a procura por trabalho.

Produção progressiva de uma superpopulação relativa ou de um exército industrial de reserva

O volume da parte variável do capital é que determina a procura de trabalho e esse volume cai progressivamente com o aumento do capital global, embora o aumento do capital global faça crescer a parte variável, mas esse crescimento é proporcionalmente menor. Ou seja, é necessário que a acumulação do capital global seja acelerada em progressão crescente para absorver um número adicional determinado de trabalhadores ou para manter os trabalhadores que encontram empregados.

Uma população de trabalhadores excedente é condição necessário para a acumulação e para o desenvolvimento da riqueza capitalista, pois com o desenvolvimento da produtividade do trabalho cresce a força de capital, e a massa de riqueza cresce e impulsiona novos ramos de produção, nesses casos grandes massas humanas tem de estar disponíveis para serem exploradas, sem prejudicar a escala de produção nos ramos já existentes e a industria moderno e os novos métodos de produção depende portanto, da transformação constante de uma parte da população trabalhadora em desempregados.             Suponhamos que permaneça o mesmo que número de trabalhadores empregados, o capital variável aumenta se o trabalhador individual fornece mais trabalho, ou seja, aumentando a produtividade do trabalhador, então o acréscimo do capital variável é índice de mais trabalho, mas não de mais trabalhadores empregados. “O capital variável pode permanecer constante mesmo se o número de trabalhadores decrescer sob condição do aumento da produtividade individual do trabalhador”

Os movimentos dos salários não são determinados pelas variações do número absoluto da população trabalhadora, mas pela proporção variável em que essa população se divide em trabalhadores empregados e trabalhadores desempregados. Com a introdução do progresso técnico, parte do capital variável se transforma em capital constante, ou seja parte dos trabalhadores ficam desempregados aumentando a reserva de trabalhadores, esse aumento de capital absoluto não eleva procura por trabalho, nem a oferta de trabalho cresce com o aumento da classe trabalhadora. 

Formas de existência de uma superpopulação relativa

As formas de superpopulação relativa assumem periodicamente as três formas seguintes: flutuante, latente e estagnada. Graças ao progresso da produtividade do trabalho social, o constante uso de maquinas e de novas técnicas de produção (aumento do capital constante) podem ser mobilizados com um dispêndio progressivamente menor de força de trabalho. Quanto maior a produtividade, maior a pressão dos trabalhadores sobre os meios de emprego e mais precária a condição da própria venda da força de trabalho.

Quanto maior a produtividade maior a acumulação, maior a acumulação de riqueza e ao mesmo tempo acumulação de miséria. Nas mesmas condições em que se produz riqueza, produz-se também a miséria, nas mesmas condições em que se processa o desenvolvimento da produtividade, desenvolve-se um cenário de condições que só geram riqueza para a burguesia.

A composição do capital analisada sob a proporção em capital constante e a proporção em capital variável, ou seja, todo o capital decompõe em meios de produção e força de trabalho.

Supondo que não se alterando a composição de capital, o acréscimo de capital implica em aumento de força de trabalho, ou seja, a procura por força de trabalho aumentará na mesma proporção do capital. No entanto o capital acrescido (capital original + capital produzido ou mais valia produzida em determinado período) faz crescer a necessidade de desenvolver ou empregar esse capital em novos empreendimentos ou novos mercados em uma escala em que a acumulação de capital ultrapassa o crescimento e capacidade da força de trabalho, ou seja, a procura por trabalho ser maior que a oferta, ocorrendo a elevação dos salários. Nesse sentido a força de trabalho tem de incorporar-se continuamente ao capital para expandi-lo. A massa de trabalhadores que se expande recebe sob forma de pagamento, a porção de seu próprio produto excedente que aumenta e se transforma em quantidade cada vez maior de capital adicional para a classe capitalista. Ainda, segundo a suposição que fizemos anteriormente, a expansão da acumulação esbarra continuamente na crescente necessidade de incremento de força de trabalho e como o objetivo do capitalista ao comprar força de trabalho é aumentar seu capital, produzindo mercadorias que contém mais trabalho do que ele paga ao trabalhador, ou seja, seu objetivo é produzir mais valia, portanto o salário que ele paga ao trabalhador aumenta devido as limitações da oferta do mercado de trabalho, isso significa uma redução de mais valia apropriada pelo capitalista, conseqüentemente a acumulação retarda-se em virtude da elevação do preço do trabalho.

Nesse caso a acumulação diminui, esse decréscimo faz desaparecer temporariamente a própria causa que originou a desproporção entre capital e força de trabalho explorável. Convém esclarecer que a relação entre capital, salários e acumulação é apenas a relação entre trabalho excedente (quantidade de trabalho apropriado pelo capitalista não pago ao trabalhador) que transforma em capital e o trabalho adicional necessário para por em movimento do capital suplementar.  

Decréscimo relativo da parte variável do capital com o processo da acumulação e da concentração que acompanha

A produtividade do trabalho social se torna a mais relevante alavanca da acumulação capitalista. O grau de produtividade do trabalho, numa dada sociedade, exprime pelo volume relativo dos meios de produção que o trabalhador transforma em produto, num dado tempo com o mesmo dispêndio de força de trabalho. O aumento da produtividade condiz com o aumento da massa de meios de produção e portanto no decréscimo da quantidade de trabalho para por em movimento essa massa de meios de produção. O que acontece, é a mudança da composição técnica do capital, o aumento dos meios de produção comparado com a quantidade de trabalho necessário para coloca-lo em movimento, ou seja, a aumento da parte constante do capital reflete no decréscimo da parte variável. Entretanto com a produtividade crescente do trabalho, cai o valor dos meios de produção em comparação com seu volume crescente que é consumido, ou seja, o capitalista despende cada vez menos capital para comprar um volume crescente de meios de produção.

A conversão continua de mais valia em capital que entra no processo de produção e se torna base da produção em escala ampliada, dos métodos que a acompanham para elevar a força produtiva do trabalho e acelerar a produção de mais valia e portanto, a acumulação. Como a acumulação do capital cresce em maior ou menor proporção, cresce também o número de capitalistas, entretanto a batalha da concorrência por meios de redução de preços das mercadorias dependente, intimamente da produtividade do trabalho e este da escala de produção, assim se dá a batalha do capitalista “versus” capitalista. Os capitais grandes esmagam os pequenos, a centralização amplia e acelera ao mesmo tempo as transformações na composição técnica do capital, as quais aumenta a parte constante sobre a parte variável, reduzindo assim a procura por trabalho.

Produção progressiva de uma superpopulação relativa ou de um exército industrial de reserva

O volume da parte variável do capital é que determina a procura de trabalho e esse volume cai progressivamente com o aumento do capital global, embora o aumento do capital global faça crescer a parte variável, mas esse crescimento é proporcionalmente menor. Ou seja, é necessário que a acumulação do capital global seja acelerada em progressão crescente para absorver um número adicional determinado de trabalhadores ou para manter os trabalhadores que encontram empregados.

Uma população de trabalhadores excedente é condição necessário para a acumulação e para o desenvolvimento da riqueza capitalista, pois com o desenvolvimento da produtividade do trabalho cresce a força de capital, e a massa de riqueza cresce e impulsiona novos ramos de produção, nesses casos grandes massas humanas tem de estar disponíveis para serem exploradas, sem prejudicar a escala de produção nos ramos já existentes e a industria moderno e os novos métodos de produção depende portanto, da transformação constante de uma parte da população trabalhadora em desempregados.             Suponhamos que permaneça o mesmo que número de trabalhadores empregados, o capital variável aumenta se o trabalhador individual fornece mais trabalho, ou seja, aumentando a produtividade do trabalhador, então o acréscimo do capital variável é índice de mais trabalho, mas não de mais trabalhadores empregados. “O capital variável pode permanecer constante mesmo se o número de trabalhadores decrescer sob condição do aumento da produtividade individual do trabalhador”

Os movimentos dos salários não são determinados pelas variações do número absoluto da população trabalhadora, mas pela proporção variável em que essa população se divide em trabalhadores empregados e trabalhadores desempregados. Com a introdução do progresso técnico, parte do capital variável se transforma em capital constante, ou seja parte dos trabalhadores ficam desempregados aumentando a reserva de trabalhadores, esse aumento de capital absoluto não eleva procura por trabalho, nem a oferta de trabalho cresce com o aumento da classe trabalhadora. 

Formas de existência de uma superpopulação relativa

As formas de superpopulação relativa assumem periodicamente as três formas seguintes: flutuante, latente e estagnada. Graças ao progresso da produtividade do trabalho social, o constante uso de maquinas e de novas técnicas de produção (aumento do capital constante) podem ser mobilizados com um dispêndio progressivamente menor de força de trabalho. Quanto maior a produtividade, maior a pressão dos trabalhadores sobre os meios de emprego e mais precária a condição da própria venda da força de trabalho.

Quanto maior a produtividade maior a acumulação, maior a acumulação de riqueza e ao mesmo tempo acumulação de miséria. Nas mesmas condições em que se produz riqueza, produz-se também a miséria, nas mesmas condições em que se processa o desenvolvimento da produtividade, desenvolve-se um cenário de condições que só geram riqueza para a burguesia.

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