Visto que, as possibilidades de produção do mundo dependem inexoravelmente da linguagem que utilizamos para tanto. Dessa maneira, quando a escola privilegia a linguagem constitutiva da Ciência, está confluindo, concomitantemente, para a produção de um mundo cada vez mais homogeneizado. Pois, na medida em que a linguagem científica reprime as múltiplas possibilidades de sentido, exigindo a instauração de um único valor semântico, ela também reprime as múltiplas possibilidades do viver, exigindo de nós uma única possibilidade de produção da existência humana, não aceitando alternativas para tanto (FEYERABEND, 2011). Diferentemente, tanto a linguagem Ética, quanto a linguagem Estética, na medida em que não reprimem a multiplicidade de significações possíveis dos seus discursos, acabam suportando o outro em sua alteridade específica, mostrando-nos que, assim como há variadas formas do dizer, também pode haver formas distintas de produção da vida.
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