ALÉM DO CROSSING OVER
Diplóteno (do grego, diplóos = duplo) – ocorre a desinapse dos homólogos com o desmonte da escada central do complexo sinaptonêmico (não envolvendo os eixos protéicos não histônicos que contribuem na condensação de cada cromossomo). Com o final da desinapse, os cromossomos homólogos tentam se afastar, no entanto são mantidos próximos devido aos quiasmas (do grego, chiasma, cruz), pontos onde ocorreu a recombinação gênica entre as cromátides homólogas, e que os mantêm ainda unidos. Na gametogênese feminina, em humanos, a fase de diplóteno pode se estender por anos. Os ovócitos I estacionam nesta fase ao sétimo mês do desenvolvimento fetal e podem assim permanecer até a puberdade. Em peixes, anfíbios, répteis e aves é no Diplóteno que várias regiões dos cromossomos se descondensam para realizar transcrição intensa, permitindo a síntese de substâncias que serão armazenadas no citoplasma do ovócito em maturação. Essa descondensação é tão expressiva que os pares bivalentes podem ser chamados de cromossomos plumosos ou em escova.
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