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Qual a diferença entre a anistia, a graça e o indulto?

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Todos estes institutos são formas de extinção da punibilidade e estão previstas no art. 107II, do Código Penal.

O indulto é uma forma de perdão da pena concedido pelo Presidente da República. É destinado aos sentenciados que cumprem pena privativa de liberdade e que se enquadrem nas hipóteses indulgentes previstas no Decreto Presidencial, dentre elas o alcance de determinado lapso temporal e comportamento carcerário satisfatório. Como bem esclarece Cezar Roberto Bitencourt[1], citando Maggiore, "anistia, graça e indulto constituem uma das formas mais antigas de extinção da punibilidade, conhecidas como clemência soberana - indulgência principis -, e justificavam-se pela necessidade, não raro, de atenuar os rigores exagerados das sanções penais, muitas vezes desproporcionais aos crimes praticados."

 

O direito positivo brasileiro não estabelece uma clara distinção entre indulto e graça em sentido restrito.

 

A graça é o perdão da pena de um condenado, que se destina a um ou mais condenados, desde que devidamente individualizados. O motivo pode ter incidências diversas, como um ato humanitário, por exemplo.

 

Para Guilherme de Souza Nucci[2]:

“é a clemência destinada a uma pessoa determinada, não dizendo respeito a fatos criminosos.”

Lei de Execução Penal em seus artigos 188 a 192, ao tratar da questão em exame, refere-se apenas ao indulto individual, ignorando o disposto no Código Penal e no Código de Processo Penal sobre a matéria. A própria Constituição da República, no referido art. 84. Inciso XII, já não mais alude ao poder de graça, mas tão-somente ao de indulto conferido ao Presidente da República.

 

A graça, portanto, continua submetida a um longo processo de esquecimento, mesmo após a promulgação da atual Constituição Federal, que em seu inoportuno inciso XLIII, do art. , pretendeu ressuscitá-la para, ao mesmo tempo, proibir sua aplicação aos autores de crime hediondo.

 

Com isto, parte da doutrina passou a entender que a graça em sentido restrito já não mais subsiste no direito brasileiro, pois teria sido absorvida pela figura do indulto individual. Porém, para certa minoria dos operadores do direito continuam sendo dois institutos diferentes.

 

Lei de Execução Penal foi publicada em 11 de julho de 2004 e a Constituição da República em 1988. Como já foi explanado anteriormente, a Constituição cita o indulto e a graça separadamente, criando a possibilidade de entendimento de que se trata de institutos diferentes. Além disso, o art. 107II, do Código Penal não foi alterado. A graça é o perdão individual, enquanto o indulto é coletivo.

Nesse sentido, também é o entendimento da Profª. Maria Helena Diniz[3]:

“a graça é o perdão concedido pelo Presidente da República, favorecendo um condenado por crime comum ou por contravenção, extinguindo-lhe ou diminuindo-lhe a pena imposta. Ter-se-á o perdão, se a graça for individual, e o indulto, se coletiva.”

A graça deve ser solicitada pelo interessado, embora o Chefe do Executivo possa concedê-la espontaneamente. A iniciativa também pode ser do Ministério Público, do Conselho Penitenciário ou da Autoridade Administrativa.

O pedido não obedece à fórmulas determinadas, não sendo necessário que o interessado invoque razões de direito. Pode traduzir-se em mera súplica ou apelo aos sentimentos de humanidade do Presidente da República.[4]

Os peticionários ou proponentes devem juntar aos autos os documento que confirmem o exposto, quanto à condenação e à execução, bem como sobre o alegado. A petição e os documentos serão entregues ao Conselho Penitenciário para a elaboração de parecer.

Após o parecer do E. Conselho Penitenciário, os autos serão submetidos a despacho do Presidente da República ou da autoridade a que foi delegada a competência para conceder a graça, podendo estes determinar, em diligência, que sejam anexados certidão de qualquer peça do processo ou mesmo os autos do processo de conhecimento ou execução.

Evidentemente não está o Presidente da República ou seu delegado vinculado ao parecer do Conselho Penitenciário, podendo decidir livremente pela concessão ou não do benefício. Concedida a graça, o Presidente editará o decreto. O requerente deverá anexar nos autos cópia do Decreto Presidencial que concedeu o perdão e o juiz irá declarar extinta a punibilidade e no caso da graça parcial, deve o juiz ajustar a execução nos termos do decreto, ou seja, determinar a retificação da guia de recolhimento ou execução, após a homologação do novo cálculo, ordenar a expedição de nova guia se tiver ocorrido substituição da pena.

Concedida a graça, extinguem-se somente as sanções mencionadas nos respectivos decretos, permanecendo os demais efeitos da sentença condenatória, sejam penais ou civis.

A anistia atinge todos os efeitos penais decorrentes da prática do crime, referindo-se, assim a fatos e não a pessoas. Pode ser concedida antes ou depois do trânsito em julgado da sentença condenatória, beneficiando todas as pessoas que participaram do crime ou excluindo algumas delas, por exigir requisitos pessoais.

 

Pode, ainda, exigir a aceitação de obrigações por parte do condenado ou não impor nenhuma restrição. Porém, o beneficiado poderá não concordar com as condições impostas na lei. Concedida a anistia, não pode ser revogada por outra lei, nos termos do art. XXXVI, da Constituição da República.

 

Para Carlos Maximiliano a anistia[5] “é um ato do poder do soberano que cobre com o véu do olvido certas infrações criminais, e, em conseqüência, impede ou extingue os processos respectivos e torna de nenhum efeito penal as condenações”.

A anistia só pode ser concedida por meio de Lei do Congresso Nacional (art. 48VIII, da CR), cabendo ao Judiciário aplicá-la ao caso concreto. São insuscetíveis de anistia os Crimes hediondos, a Tortura, o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e o Terrorismo (art. XLIII, da CR, e art. I, da Lei nº. 8.075/90).

 

Opera efeito “ex tunc”, apaga o crime, extinguindo os efeitos penais da sentença. Porém, não impede o dever de indenizar, perda dos instrumentos do crime, já que são direitos estranhos do Estado.

 

Se for concedida antes do trânsito em julgado da sentença, é denominada anistia própria; se lhe é posterior, é chamada imprópria

 

A anistia pode ser geral, beneficiando todas as pessoas que participaram de determinados fatos criminosos, ou parcial, excluindo do benefício, por exigir requisitos pessoais, alguns infratores. Pode ainda ser condicionada, quando exige aceitação de obrigações por parte do beneficiário ou incondicional, quando não impõe qualquer restrição.

 

A anistia é a medida de interesse coletivo, inspirada na necessidade de paz social a fim de se fazer esquecer comoções sociais e pacificar espíritos tumultuados.

 Geralmente, a anistia é motivada por questões de ordem política. É aplicada, principalmente, aos crimes políticos, militares e eleitorais, nada impedindo que seja aplicada a qualquer outra infração penal.

A Lei nº. 6.683, de 28 de agosto de 1979, concedeu anistia a todos os condenados que, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexos com estes, crimes eleitorais, tiveram seus direitos políticos suspensos, foram punidos em atos institucionais e complementares, excetuando-se do benefício da anistia os que foram condenados pela prática de crimes de terrorismo, assalto, sequestro e atentado pessoal.

 

Concedida a anistia, o juiz declara extinta a punibilidade. Cabe lhe verificar a modalidade da anistia concedida na lei para apurar seus efeitos em relação aos réus e condenados que praticaram os atos criminosos mencionados na norma que vai aplicar.

Tratando-se, porém, de anistia condicionada, a natureza da clemência exige que se consulte o interessado para saber se da sua concordância em se submeter às restrições impostas. Somente com a aceitação do réu ou condenado deve o juiz declarar a extinção da punibilidade.

Podem requerer a declaração de extinção da punibilidade o interessado e o Ministério Público e propô-la a Autoridade Administrativa e o Conselho Penitenciário. Pode o Juiz também atuar de ofício. Antes de decretar a extinção da punibilidade, o juiz deve ouvir o Ministério Público, fiscal da aplicação da lei.

Damásio de Jesus[6] deixa bem clara a diferença entre estes institutos como pode ser comprovado a seguir:

"a) A anistia exclui o crime, rescinde a condenação e extingue totalmente a punibilidade; a graça e o indulto apenas extingue a punibilidade, podendo ser parciais;

  1. b) A anistia, em regra, atinge crimes políticos; a graça e o indulto, crimes comuns;
  2. c) A anistia pode ser concedida pelo poder legislativo; a graça e o indultosão de competência exclusiva do Presidente da República;
  3. d) A anistia pode ser concedida antes da sentença final ou depois da condenação irrecorrível; a graça e o indultopressupões o trânsito em julgado da sentença condenatória".

 

Referências

[1] BITENCOURT, Cezar Roberto. Manual de Direito Penal, p.665

[2] NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. Revista dos Tribunais. 2003. P. 457

[3] DINIZ, Maria Helena. Dicionário Jurídico, v. 1. Saraiva. 1998. P. 674

[4] NORONHA, Edgard Magalhães. Curso de direito processual penal. São Paulo. Saraiva, 1964, p. 625

[5] MAXIMILIANO, Carlos. Comentário à Constituição Brasileira de 1946. 1954, v. 1, p.155

[6] JESUS, Damásio Evangelista de. Saraiva. P. 605

 

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larissa daniele cavalheiro de lima

ANISTIA A anistia deriva do grego amnestía, que significa esquecimento, ou seja, extinguem-se as consequências de um fato que em tese seria punível. É atribuição do Congresso Nacional, por meio de lei federal, a concessão da anistia. Todos os efeitos de natureza penal deixam de existir. É causa extintiva da punibilidade do agente.

GRAÇA É a concessão de “perdão” pelo Presidente da República por meio de decreto. Trata-se de uma espécie de perdão estatal. É causa extintiva da punibilidade. É correto afirmar que a graça é o indulto individual.

 INDULTO  Também é concedido pelo Presidente da República por meio de decreto. É coletivo, pois possui um caráter de generalidade, ou seja, abrange várias pessoas. 

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marcilio peixoto

Previstos no art.107, II, do CP, são causas de Extinção da Punibilidade. (Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:       I – (...) II - pela anistia, graça ou indulto;) Que são de atribuição da União (anistia: quando lei que descriminaliza uma conduta e sancionada) e de competência do Presidente da República (indulto: de forma coletiva e a graça de forma individual; ambos são uma espécie de perdão por parte do Estado.

 

Segue considerações de FERNANDO CAPEZ, Código Penal Comentado, 2012:

 

Anistia (inciso II): A anistia, graça e indulto são espécies de indulgência, clemência soberana ou graça em sentido amplo. Trata-se da renúncia do Estado ao direito de punir. A anistia é a lei penal de efeito retroativo que retira as consequências de alguns crimes já praticados, promovendo seu esquecimento jurídico. Ela pode ser:

(a) especial: para crimes políticos;

(b) comum: para crimes não políticos;

(c) própria: antes do trânsito em julgado;

(d) imprópria: após o trânsito em julgado;

(e) geral ou plena: menciona apenas os fatos, atingindo a todos que os cometeram;

(f) parcial ou restrita: menciona fatos, mas exige o reenchimento de algum requisito (p. ex.: anistia que só atinge réus primários); (g) incondicionada: não exige a prática de nenhum ato como condição;

(h) condicionada: exige a prática de algum ato como condição (p. ex.: deposição de armas).

 

Competência: É exclusiva da União (CF, art. 21, XVII) e privativa do Congresso Nacional (CF, art. 48, VIII), com a sanção do Presidente da República, só podendo ser concedida por meio de lei federal. Seu instrumento normativo, portanto, é a lei.

Revogação: Uma vez concedida, não pode a anistia ser revogada, porque a lei posterior revogadora prejudicaria os anistiados, em clara violação ao princípio constitucional de que a lei não pode retroagir para prejudicar o acusado (CF, art. 50, XL).

Efeitos: A anistia retira todos os efeitos penais, principais e secundários, mas não os efeitos extrapenais.

Crimes insuscetíveis de anistia: De acordo com a Lei n. 8.072, de 25-7-1990, são insuscetíveis de anistia os crimes hediondos, a prática de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo, consumados ou tentados. No tocante ao tráfico ilícito de drogas, o art. 44 da Lei n. 11.343/2006 dispõe que os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a 37 dessa lei são insuscetíveis de graça, indulto e anistia.

Indulto e graça em sentido estrito (inciso II): A graça é um benefício individual concedido mediante provocação da parte interessada; o indulto é de caráter coletivo e concedido espontaneamente. A Constituição Federal não se refere mais à graça, mas apenas ao indulto (CF, art. 84, XII). A LEP passou, assim, a considerar a graça como indulto individual.

Competência: São de competência privativa do Presidente da República (CF, art. 84, XII), que pode delegá-la aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União (CF, art. 84, parágrafo único).

Efeitos: Só atingem os efeitos principais da condenação, subsistindo todos os efeitos secundários penais e extrapenais.

Formas: (a) indulto pleno: quando extinguem toda a pena, e (b) indulto parcial, quando apenas diminuem a pena ou a comutam (transformam em outra de menor gravidade).

Indulto condicional: É o indulto submetido ao preenchimento de condição ou exigência futura, por parte do indultado.

Indulto e elegibilidade: O TSE, ao julgar o RE 22.148 (j. 9-9-2004), decidiu que o indulto não é suficiente para afastar a inelegibilidade decorrente das hipóteses previstas na alínea e do inciso I do art. 1º da LC n. 64/90.

Recusa da graça ou indulto: Só se admite no indulto e graça parciais, sendo inaceitável a recusa da graça ou do indulto quando plenos (CPP, art. 739).

Requerimento do indulto individual: A graça, também chamada de indulto individual, em regra, deve ser solicitada (LEP, art. 188). O requerimento pode ser feito pelo próprio condenado, pelo Ministério Público, pelo Conselho Penitenciário ou pela autoridade administrativa responsável pelo estabelecimento onde a pena é cumprida.

Requerimento do indulto coletivo: O indulto coletivo é concedido espontaneamente por decreto presidencial. Conferido o indulto por meio de decreto, deverá ser anexada aos autos cópia deste, quando então o juiz declarará extinta a pena ou a ajustará aos termos do decreto no caso de comutação (LEP, art. 192). O juiz poderá atuar de

ofício, a requerimento do interessado, do Ministério Público, ou por iniciativa do Conselho Penitenciário ou de autoridade administrativa (LEP, art. 193).

Momento da concessão: A jurisprudência majoritária já não reclama o trânsito em julgado da condenação para a concessão de indulto: STF, HC 87801/SP, 1ª T., Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. 2-5-2006; STF, HC 76524/RJ, T. Pleno, Rel. Min. Sepúlveda Pertence. j. 1o-4-1998; STJ, HC 3.355/RJ, 6ª T., Rel. Acórdão Min. William Patterson, j. 5-12-1995; TJSP, Ag. 395.332-33, 4ª Câmara Criminal de Férias, Rel. Des. Hélio de Freitas, j. 11-5-2004. Em sentido contrário: TACrimSP, JTACrimSP 48/314.

Crimes insuscetíveis de graça ou indulto: Nos termos da Lei n. 8.072, de 25-7-1990, são insuscetíveis de graça ou indulto os crimes hediondos, a prática de tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo, consumados ou tentados. Parte da doutrina insurge-se contra a proibição do indulto pela Lei de Crimes Hediondos. Argumenta-se que a Constituição só proibiu a anistia e a graça, não autorizando outras restrições ao jus libertatis. No entanto, entendemos que, quando o constituinte menciona o termo “graça”, o faz em seu sentido mais amplo (indulgência ou clemência soberana, englobando, com isso, a “graça em sentido estrito” e o “indulto”). No sentido da impossibilidade de concessão de indulto aos crimes hediondos e equiparados: STF, ADIn-MC 2795/DF, T. Pleno, Rel. Min. Mauricio Corrêa, j. 8-5-2003; STF, HC 81566/SC, 2ª T., Rel. Min. Néri da Silveira, j. 19-3-2002; STJ, REsp 689885, 5ª T., Rel. Min. Felix Fischer, j. 7-4-2005; TJRS, Ag. 70011376241, 7ª Câmara Criminal, Rel. Des. Alfredo Foerster, j. 2-6-2005. Pela possibilidade: TJSP, RT 671/323. Silenciando, contudo, o decreto presidencial quanto à vedação do indulto aos condenados por crimes hediondos praticados antes da Lei n. 8.072/90, a eles deve ser estendido o benefício, em observância aos princípios constitucionais da estrita legalidade, da anterioridade e da irretroatividade da lei penal mais severa: TJBA, RT 783/664; TJDFT, Ag. 207715, 1ª T. Criminal, Rel. Des. José Divino de Oliveira, j. 11- 11-2004; TJDFT, HC 186787, 1ª T. Criminal, Rel. Des. Lecir Manoel da Luz, j. 5-2- 2004; “tendo o paciente praticado homicídio qualificado em data anterior à lei que passou a considerar tal crime como hediondo, não se lhe aplica a proibição” (TJRS, HC 70000722009, 1ª Câmara Criminal, Rel. Des. Ranolfo Vieira, j. 16-2-2000; TJRS, Ag. 698225166, 2ª Câmara Criminal, Rel. Des. Antônio Carlos Netto de Mangabeira, j. 17- 12-1998). Contra: STF, RHC 84572/RJ, 1ª T., Rel. Acórdão Min. Sepúlveda Pertence, j. 21-9-2004.

Anistia, graça ou indulto. Sursis e livramento condicional: Admite-se a concessão do indulto àquele que se encontra no gozo do sursis ou do livramento condicional, bem como se admite a soma das penas de duas condenações para verificar se estão ou não dentro dos limites previstos no decreto de indulto. No tocante à concessão do indulto àquele que se encontra no gozo do sursis, vide jurisprudência constante do art. 77 do CP.

Anistia, graça ou indulto em ação penal privada: É cabível, pois o Estado só delegou ao particular a iniciativa da ação, permanecendo com o direito de punir, do qual pode renunciar por qualquer dessas três formas.

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